Wajngarten omitiu dados sobre seus negócios à Comissão de Ética
O secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, omitiu informações sobre os negócios de sua empresa em declaração entregue à Comissão de Ética Pública. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, ao assumir o comando da pasta, ele assinou uma declaração em que afirma não ter exercido atividades econômicas em área relacionada às...
O secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, omitiu informações sobre os negócios de sua empresa em declaração entregue à Comissão de Ética Pública. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, ao assumir o comando da pasta, ele assinou uma declaração em que afirma não ter exercido atividades econômicas em área relacionada às suas atribuições públicas, no prazo de 12 meses antes da nomeação. Wajngarten também declarou não ter recebido recursos de entidades privadas que atuam na mesma área da Secom.
Ao tomar posse na Presidência, Fabio deixou a administração da FW Comunicação, mas se manteve no negócio, como sócio majoritário. Emissoras como a Record e a Band, que recebem recursos da Presidência da República e de outros órgãos federais, eram clientes da FW à época da nomeação.
A Folha de São Paulo teve acesso ao questionário de oito páginas assinado por Wajngarten, em que ele omitiu o ramo de atuação de sua empresa familiar. A legislação que trata de conflitos de interesses obriga autoridades a detalharem informações patrimoniais e negócios empresariais. Em nota, a Secom afirmou que Wajngarten "cumpriu rigorosamente o que a legislação determina".
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Comentários (10)
Carlos
2020-02-04 15:47:00só muda o partido e o discurso no fim é tudo salafrários
Edson
2020-02-04 15:00:20Tudo bem, a AGU já disse que isso é normal.
NELSON
2020-02-04 13:54:09Esse pasquim é filial da Folha de São Paulo. Agora está mais do que provado, só cita aquele jornal. Vieram com uma proposta de jornalismo independente, mas cometem atos falhos diariamente. Tchau estélios.
ARLEON
2020-02-04 13:34:07Cuidado aos "agarrados" a pessoas. Estar de acordo com a diretiva de governo, não quer dizer "conivência". Este erro vem de muito, não é necessário repetir o mesmo. "Errou, dançou...".
Orivaldo
2020-02-04 12:56:36Sou pela apuração de qualquer denúncia, venha de onde vier. A Crusoe ta cumprindo seu papel de informar.
Moyses
2020-02-04 12:53:15Se omitiu informação crucial e faltou com a ética, que seja punido
Jair
2020-02-04 12:10:40Aqui tem um bando de viúvas do antigo governo chorando. Podem continuar chorando, o trem vai seguir seu destino.... Quando nomeavam bandidos, lobistas e terroristas no governo, não tinha problema, mas nomear gente da iniciativa privada? Há não, é crime!
Eduardo
2020-02-04 12:02:42Passador de pano é fogo. Em vez de criticar a conduta desse malandrão e de quem o nomeou, fica reclamando da folha.
Jose
2020-02-04 11:42:30Em qualquer lugar do mundo, uma mentira destas significaria demissão sumária. Mais ainda, significaria o impeachment de quem o nomeou e o defendeu publicamente. Mentir desta forma para a sociedade é coisa de vigarista. Estamos na república do Bozo Vigarista e dos irmãos metralhas (Carluxo, Duduxo e Flavuxo).
Miguel
2020-02-04 11:39:52São duas declarações/ opiniões conflitantes. O título poderia ser: Wajngarten cumpriu rigorosamente o que a legislação determina, Que é o que aparece na nota da Secom. A redação, mostrando de que lado está, preferiu a opinião parcial da folha. RESUMINDO: A folha e sua sucursal crusoé querem o mal do Brasil e vão fazer de tudo para prejudicar o governo do Bolsonaro. Não querem de modo algum que o Brasil dê certo, mas para azar deles o Brasil JÁ deu certo. Ninguém segura este governo.