‘Vacinômetro’ é a nova estratégia de Bolsonaro para culpar governadores
Nos últimos dias, o presidente Jair Bolsonaro, seus aliados mais fiéis e os filhos do chefe do Planalto começaram a divulgar imagens de um “vacinômetro”, que mostra o número de imunizantes distribuídos aos estados e o total de vacinas efetivamente aplicadas. Na manhã desta quinta-feira, 1º, Bolsonaro usou as redes sociais para mostrar um balanço...
Nos últimos dias, o presidente Jair Bolsonaro, seus aliados mais fiéis e os filhos do chefe do Planalto começaram a divulgar imagens de um “vacinômetro”, que mostra o número de imunizantes distribuídos aos estados e o total de vacinas efetivamente aplicadas. Na manhã desta quinta-feira, 1º, Bolsonaro usou as redes sociais para mostrar um balanço atualizado, que indicava 34,9 milhões de doses entregues e apenas 18,2 milhões aplicadas. O painel foi visto como mais uma tentativa do presidente de culpar governadores e prefeitos e, segundo os gestores estaduais, representa uma “manipulação” de informações para confundir a população.
O “vacinômetro” do governo não traz nenhuma contextualização, nem esclarecimentos como a necessidade de reserva de vacinas para a aplicação da segunda dose. De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde, não há atrasos na distribuição ou aplicação da vacina contra Covid-19 nos estados e municípios.
Segundo a entidade, além da reserva da segunda dose, a discrepância entre o total de produtos entregues e aplicados, denunciada no “vacinômetro” de Bolsonaro, ocorre por conta de problemas no sistema de informação do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. Segundo secretarias de saúde, há dificuldade para inclusão de informações sobre doses aplicadas. Em municípios com problemas de informática, parte dos registros é feita de forma manual para posterior inclusão no sistema nacional.
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Comentários (10)
Toni
2021-04-01 23:23:57Os Bolsonaro sempre tentam levar vantagem mesmo sobre as besteiras que fazem, sobre a pp irresponsabilidade familiar.
Adair Fonseca
2021-04-01 20:29:27Não faz mais do que a obrigação e mesmo assim com grande atraso. Se tivesse encarado a Pandemia com a devida gravidade e comprado em AGOSTO/2020 70 milhões de doses da Pfizer, a melhor vacina disponível, o Brasil teria controlado a Covid com não mais do que 50 mil mortes. Não cola perante os eleitores, mesmo quem votou no PR, querer transferir erros e culpas para governadores e prefeitos. Mais humildade, menos falação e mais trabalho no tempo que resta de mandato é o melhor caminho.
KEDMA
2021-04-01 18:54:16É muita vergonha o que estão fazendo com uma vacina cuja finalidade é imunizar a população contra a COVID-19. Lamentável!
Giuseppe
2021-04-01 18:17:14Uê, mas ele não era contra a vacina? Ahhh sim, beh..., sim..
Julio
2021-04-01 17:57:23Não dá nem para classificar, caracterizar.... essa figura e seus seguidores. O país não aguenta mais tanta hipocrisia, tanta infantilidade, tanto mi mi mi ,,,para não dizer coisas piores....
Sergio Oliveira
2021-04-01 17:15:32Enquanto não afastarem esse clã de marginais do poder, ele seguirá perpetrando barbaridades.
Nina
2021-04-01 17:00:52Reservar vacinas para a 2a. dose, principalmente da AstraZeneca/Oxford, a vacina do governo federal, que tem reiteradamente descumprido cronogramas e põe em risco a saúde da população, pondo tudo a perder para ter que começar do zero a vacinação.
JOAO
2021-04-01 15:49:08O Bozo tá g.zando com o p.u do Dória?
Maria
2021-04-01 14:47:22Sonia , seu fanatismo pelo Capitao mete medo ! Nada vê, tudo distorce !
Augusto Diniz Junqueira
2021-04-01 13:35:02Edmundo tem razão, não foi Bolsonaro que levantou essa questão e sim o presidente da câmara, Arthur Lira