Unifesp dá fim ao salário dos Weintraub
Abraham (foto) e Arthur Weintraub ainda apareciam na folha de salário da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), como professores da área econômica no campus de Osasco. Como nenhum dos dois são vistos em sala de aula há 40 meses — desde que Abraham deixou às pressas o cargo de ministro da Educação e passou...

Abraham (foto) e Arthur Weintraub ainda apareciam na folha de salário da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), como professores da área econômica no campus de Osasco. Como nenhum dos dois são vistos em sala de aula há 40 meses — desde que Abraham deixou às pressas o cargo de ministro da Educação e passou a ocupar um cargo nos Estados Unidos — a universidade enfim tomou uma solução e suspendeu os vencimentos dq dupla.
Como professor de magistério, Abraham ganhava cerca de 4 mil reais líquidos por mês, como membro do departamento de ciências contábeis da universidade. Seu irmão, Arthur, tinha um salário maior: como membro do departamento de ciências atuariais, ele recebia cerca de 6 mil reais mensais, com um pico de quase 10 mil reais líquidos em junho, de acordo com dados do Portal da Transparência.
Agora, a farra de ambos chega a um fim. A suspensão dos vencimentos, indicou a Unifesp em nota, ocorre exclusivamente ao fato de "não comparecimento ao trabalho".
Os irmãos já estavam fora do ambiente acadêmico há mais tempo, já que em 2019 Arthur se licenciou para atuar como um dos articuladores da reforma da Previdência pelo Palácio do Planalto. Quando o colombiano Ricardo Vélez Rodriguez foi sacado do cargo de ministro da Educação de Jair Bolsonaro em 2019, Abraham foi alçado ao cargo.
Sua gestão de 14 meses à frente do MEC foi incendiária, com conflitos abertos entre ele e a classe acadêmica, a quem acusava de "balbúrdia" em universidades públicas, e embates com a imprensa.
Sua permanência no cargo ficou insustentável após vir a público o vídeo de uma reunião ministerial de Bolsonaro no início da pandemia: em sua breve fala, emendou ataques a indígenas, aos chineses e disse que botaria todos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) na cadeia. O remédio foi sua saída do cargo para assumir um cargo no Banco Mundial e, dessa vez, ele levou seu irmão à reboque.
Desde então, vivendo nos Estados Unidos, ambos acabaram se tornando críticos abertos do ex-presidente — que os tornou proscritos no seu espectro político. Em 2022, Abraham falhou em alçar uma candidatura sua ao governo de São Paulo, e tem dobrado as críticas ao ex-chefe. Quando o chamou de "cafetão" por receber doações de eleitores, fez Bolsonaro perder a cabeça. Quando se revelou o montante milionário que estes apoiadores enviaram, ele chamou de "mendicância".
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Comentários (2)
Odete6
2023-08-03 07:36:10Depois de NOS parasitarem até acumularem fortuna, a """unifesta""" dos corruptos ""resolve"" parar com a escandalosa mamata que os """alimenta""" e que, com toda certeza, financiou também DURANTE 40 MESES (!!!!!!!!!!) um gordo propinoduto aos bandidos irresponsáveis que demoraram a tomar essas providências.
ANDRÉ MIGUEL FEGYVERES
2023-08-02 17:41:00Ambos têm postura desonesta!