União de Maricá (e Quaquá) no Dia do Trabalhador em Cuba
Presidente de honra da escola, o petista viajou para Havana durante ato político promovido por ditadura cubana

A escola de samba União de Maricá e o prefeito da cidade, Washington Quaquá (PT), estiveram presentes em Havana, capital de Cuba, durante o ato do Dia do Trabalhador, neste 1º de maio.
A agremiação se apresentou na mesma data em que ocorreu um desfile político organizado pela ditadura de Miguel Díaz-Canel, com a presença de Raúl Castro, irmão de Fidel Castro.
"A nossa primeira apresentação em solo cubano foi na Casa de La Amistad, em Havana, com as delegações que desfilaram nos festejos do 1º de maio. Foi um momentos especial com pessoas de diversos países, num verdadeiro intercâmbio", registrou a União de Maricá no X.
Nas redes sociais, a escola de samba fez questão de divulgar a interação com parte moradores da ilha de Cuba.
A delegação enviada pela União de Maricá contou com 22 pessoas.
No mesmo dia, a ONG Cubalex, sediada em Miami, denunciou pelo menos 21 casos de "atos repressivos" do regime cubano contra integrantes da sociedade civil.
"Tecnologia cubana"
Quaquá, que também é presidente de honra da Unidos de Maricá, nunca escondeu sua admiração pela ditadura cubana.
Ele aproveitou a viagem para a assinatura de um acordo com a estatal cubana BioCubaFarma, voltado à produção de vacinas e medicamentos para o município.
"Maricá vai produzir vacinas e medicamentos! Eu e Cláudio Gimenez, presidente do ICTIM, acabamos de assinar, aqui em Havana, um acordo histórico com a BioCubaFarma para trazer pra nossa cidade a produção de vacinas e medicamentos com a tecnologia cubana de medicina.
Estive acompanhado dos Drs. Santiago Dueñas Carrera, vice-presidente da BioCubaFarma, Yassel Ramos Gómez, do Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia Vicente Vérez Bencomo e Yury Valdés, do Instituto Finlay de Vacinas e a Dra. Marta Ayala Ávila, diretora-geral do CIGB.
Maricá entra, com passos firmes, na rota da soberania científica e da saúde de qualidade para todos!', escreveu.
No ano passado, Quaquá recebeu Fidel Castro Neto para sua posse como prefeito reeleito de Maricá.
Enquanto isso...
Enquanto a ditadura cubana tenta demonstrar apoio popular, o governo Trump prepara novas sanções a Havana.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, prometeu "ser duro" com Cuba.
Mauricio Claver-Carone, enviado especial dos EUA para a América Latina, disse recentemente que acreditava que uma mudança de governo em Cuba poderia ser iminente.
Durante seu primeiro governo, Trump impôs novas sanções ao país comunista, interrompendo muitas medidas de aproximação tomadas pelo democrata Barack Obama.
A economia cubana encolheu mais de 15% nos últimos cinco anos.
A ditadura culpa os Estados Unidos pelo declínio, sem olhar para as consequências da economia centralizada e do intervencionismo estatal.
Leia mais: "Dia do Trabalhador palestino em Cuba?"
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