Uma província argentina imune ao peronismo
A província argentina de Mendoza não tem reeleição. Talvez isso ajude a explicar algumas de suas diferenças para o resto do país. "Os peronistas só ganharam as eleições em Mendoza quando não foram muito peronistas, quando respeitaram as instituições, as formas e os modos mendocinos, que são muito mais civilizados, modernos e tolerantes que os...
A província argentina de Mendoza não tem reeleição. Talvez isso ajude a explicar algumas de suas diferenças para o resto do país. "Os peronistas só ganharam as eleições em Mendoza quando não foram muito peronistas, quando respeitaram as instituições, as formas e os modos mendocinos, que são muito mais civilizados, modernos e tolerantes que os outros habitantes da Argentina", resume Hugo Laricchia, um guia turístico que integra o movimento MendoExit.
O MendoExit cobra mais autonomia para a província. No podcast Latitude, Laricchia conta que, desde 1983, foram eleitos em Mendoza cinco governadores de cada um dos dois principais partidos, sempre com alternância de poder. "A diferença para o resto da Argentina não é ideológica, é institucional", explica.
"Não existe em Mendoza essa figura do chefe, macho, caudilho", diz o argentino. E dificilmente uma figura como essa assumirá a presidência da Argentina após a próxima eleição. "O peronismo está tentando não ficar em terceiro", analisa Laricchia na conversa com Duda Teixeira e Rogério Ortega.
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