Um nome surge na liderança da disputa para prefeitura de BH
Na primeira pesquisa que incluiu o nome do deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos; foto) na disputa para a prefeitura de Belo Horizonte, o parlamentar rompeu um cenário de estabilidade e empates técnicos entre três nomes — para aparecer mais de 10 pontos percentuais a frente de todos. O nome que parece reunir o apoio do...
Na primeira pesquisa que incluiu o nome do deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos; foto) na disputa para a prefeitura de Belo Horizonte, o parlamentar rompeu um cenário de estabilidade e empates técnicos entre três nomes — para aparecer mais de 10 pontos percentuais a frente de todos. O nome que parece reunir o apoio do eleitor belorizontino é o do apresentador do programa Balanço Geral, da TV Record, pelos últimos 16 anos.
Na pesquisa Datatempo, divulgada pelo jornal mineiro O Tempo nesta quarta-feira, 12, mostra um cenário de larga vantagem do apresentador e deputado estadual em segundo mandato. Seus 22,8% da intenção de voto deixam para trás o também deputado estadual Bruno Engler (PL), nome de Jair Bolsonaro na cidade e que tem 10,1% das intenções; o atual prefeito Fuad Noman (PSD) tem 9,4%; o ex-deputado estadual João Leite (PSDB) tem 9%.
Hoje em sexto lugar na disputa, o senador Carlos Viana (Podemos) foi o nome que mais sofreu com a entrada de Tramonte na disputa. Na comparação com o último levantamento feito pelo Datatempo em abril, Viana perdeu nove pontos na preferência do eleitor — em uma migração que ainda não parece ter se completado.
A sorte política de Tramonte está intimamente ligada ao sucesso do seu programa, que ele comandou nos almoços da Record a partir de 2008. Antes, ele tinha tentado sem sucesso ser vereador em Poços de Caldas, na divisa com São Paulo.
Quando seu programa completou 10 anos, ele se lançou novamente — dessa vez deputado estadual pelo Republicanos, partido que é comandado pela Igreja Universal, que por sua vez comanda a TV Record. Desta vez, foi o candidato mais votado naquela eleição, conseguindo um segundo mandato em 2022.
A pesquisa ainda trouxe uma má notícia para Fuad Noman: a menos de quatro meses do primeiro turno, 58,7% dos belorizontinos não souberam dizer quem era o prefeito, ou erraram seu nome. O índice de desconhecimento caiu cerca de três pontos percentuais em relação a abril, mas pode prejudicar a campanha do candidato de Gilberto Kassab na cidade.
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Comentários (1)
MARCOS ANTONIO RAINHO GOMES DA COSTA
2024-06-12 14:42:21UM PREFEITO TEM QUE TER APTIDÃO TÉCNICA E NÃO POLÍTICA. É POR ISSO QUE OS BRASILEIROS ESTÃO NA MERDHA E NA MERDHA CONTINUARÃO.