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TSE faz vídeo em homenagem a Alexandre de Moraes

29.05.24 12:19

O setor de comunicação do Tribunal Superior Eleitoral, TSE, produziu um vídeo curto para homenagear Alexandre de Moraes (foto), que na próxima semana deixará a presidência da Corte eleitoral para dar lugar a Cármen Lúcia.

Assista ao vídeo abaixo:

 

 

O vídeo dura pouco mais de dois minutos e começa mostrando o ministro do STF Alexandre Moraes assumindo a presidência do TSE, em agosto de 2022. No som de fundo, são inseridos assobios e aplausos.

Os movimentos de Moraes são em câmera lenta e a música parece de trailer de filme de ação.

Quando Moraes fala ao microfone, algumas palavras são destacadas ao fundo: “célere“, “firme“, “implacável“, “democracia“.

Em vários momentos, pessoas são filmadas levantando-se para aplaudir, novamente com o recurso da câmera lenta.

Uma das frases de Moraes destacadas no filme é: “Não podemos compactar com essa ausência de regulamentação“.

Em outra cena, Moraes anuncia a criação do Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia, o CIEDDE. O órgão tem funcionado como um Ministério da Verdade, embasando pedidos feitos para as redes sociais para retirar conteúdos e contas do ar.

O vídeo termina com Moraes falando: “Viva a democracia. Viva o Estado de Direito. Viva o Brasil. Que Deus abençoe o povo brasileiro“.

 

Deslumbramento

A autopercepção dos togados em Brasília contrasta com o que mostram as pesquisas de opinião.

Um levantamento feito pela AtlasIntel divulgado nesta quarta, 29, mostra que 44% dos brasileiros “não confia no trabalho e nos ministros do Supremo Tribunal Federal“. Outros 43% confiam.

Dias Toffoli é o mais mal avaliado: 52% dos entrevistados têm uma visão negativa dele. Somente 18% o veem de forma positiva.

Alexandre de Mores, o homenageado pelo setor de imprensa do TSE no vídeo de dois minutos, tinha uma imagem positiva de 51% no início do ano. Caiu para 38% em maio. A imagem negativa de Moraes era maior na última pesquisa: 44%.

Para a maioria dos brasileiros, o principal problema não é a desinformação nas redes, e sim a censura imposta pelo Judiciário.

Outra pesquisa, feita pelo instituto Paraná e divulgada no início de maio, mostrou que 61% dos brasileiros acham que podem ser punidos por falar ou escrever o que pensam.

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