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    Trump cobra Europa e se prepara para desviar culpa

    Líderes europeus sentem possível armadilha narrativa de Donald Trump em declarações otimistas sobre a Ucrânia

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    José Inácio Pilar
    3 minutos de leitura 25.09.2025 09:04 comentários 0
    Imagem: White House
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    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, parece estar dando uma guinada retórica que estaria deixando as autoridades europeias preocupadas.

    Segundo análise do Financial Times, sua recente defesa de que a Ucrânia poderia retomar todos os seus territórios "e talvez mais" com ajuda da União Europeia, seria mais do que uma declaração aparentemente otimista, e sim o que muitos veem como um esforço de dissimular uma eventual retirada dos EUA do conflito e atribuir à Europa a responsabilidade pelos eventuais fracassos.

    Essa declaração ganha peso quando se insere num padrão de comportamento de incentivar a Europa a aumentar seu protagonismo e, ao mesmo tempo, lhe delegar o ônus militar e seus riscos.

    Diplomatas dos seus países parceiros de OTAN manifestam receio de que esse movimento seja calculado para, no momento de eventuais impasses nas negociações com a Rússia, os EUA apresentem a Europa como culpada por "não fazer o suficiente" e levem a culpa pela não resolução positiva do conflito.

    "O presidente Trump afirmou que a Ucrânia poderia, com o apoio da União Europeia, recuperar todo o seu território. Esse otimismo surpreendente esconde a promessa de um envolvimento menor dos EUA e uma transferência da responsabilidade de pôr fim à guerra para a Europa. A verdade é melhor do que a ilusão.", declarou no X o presidente da Polônia, Donald Tusk.

    Eles sentem que a pressão aumenta quando Trump exige que a União Europeia imponha tarifas duras à China e à Índia, que compram petróleo de Moscou, e interrompa, ela mesma, suas importações do petróleo e gás russos, demandas que muitos consideram inviáveis dentro da grande diversidade política e econômica dos estados-membros do bloco.

    Internamente, isso esgarça tensões entre os países com políticas distintas em relação à Rússia, como a resistência da Hungria, alinhada à Putin, a cortes energéticos.

    Ao mesmo tempo, autoridades alemãs vêm pedindo que a Europa aumente sua autonomia estratégica diante dos sinais de que os EUA possam diminuir seu envolvimento militar.

    O que parece estar ficando perceptível é que a narrativa está sendo redesenhada por Trump, não se tratando mais só sobre a disputa por influência sobre Ucrânia e Rússia, mas sobre como a história do conflito será contada.

    Ao colocar a Europa em posição de maior peso estratégico, e de maior risco reputacional, o presidente americano parece querer redefinir os termos da cooperação transatlântica na defesa ucraniana após a invasão russa.

    A articulação de discursos e exigências se tornam uma ferramenta de deslocamento da responsabilidade, que pode reconfigurar e fragilizar alianças, programas de apoio militar e o compromisso coletivo com a ordem internacional, já que Trump é entendido, cada vez mais, como um parceiro em quem não se pode confiar.

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