Trump especula sobre prisão de Barack Obama e ataca Joe Biden
Um vídeo fabricado por IA, que mostra o ex presidente Barack Obama sendo preso, foi compartilhado por Trump em sua plataforma Truth Social

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, optou por discutir supostos escândalos de seus antecessores democratas em vez de abordar temas mais sensíveis, como as listas associadas ao polêmico Jeffrey Epstein.
Além de criticar Biden, ele trouxe à tona a antiga questão da interferência russa nas eleições de 2016, usando até mesmo deepfakes para reforçar sua narrativa.
Recentemente, Trump direcionou seus ataques contra o atual presidente Joe Biden e até levantou especulações sobre uma possível prisão do ex-presidente Barack Obama.
Narrativa contra Obama
Um vídeo manipulado que circulou nas redes sociais retrata uma cena fictícia no Salão Oval da Casa Branca. Nele, Trump aparece ao lado de Obama, enquanto agentes do FBI simulam a prisão do ex-presidente, colocando-o algemado no chão.
A cena é acompanhada pela famosa canção "Y.M.C.A.", que se tornou um símbolo não oficial do movimento Trump.
O vídeo, evidentemente fabricado por IA, foi compartilhado por Trump em sua plataforma Truth Social no último fim de semana.
O círculo próximo a Trump acusa o governo Obama de ter tentado deslegitimar sua vitória em 2016 ao alegar que esta foi resultado de ações ilegais do presidente russo Vladimir Putin.
Embora essa questão já tenha sido amplamente investigada, novos documentos divulgados pela ex-congressista Tulsi Gabbard afirmam que Obama teria criado essa narrativa maliciosamente.
As afirmações geraram clamor entre os apoiadores de Trump, que clamam por justiça contra Obama e seus conselheiros. Gabbard chegou a sugerir que o Departamento de Justiça deveria abrir investigações criminais sobre o caso.
Além disso, Trump não hesita em insinuar que Obama poderia ser preso, utilizando imagens manipuladas para aumentar a pressão sobre o ex-presidente e seus aliados.
Narrativa contra Biden
A narrativa difundida contra Joe Biden gira em torno da suposta incapacidade do ex presidente em assumir plenamente as responsabilidades do cargo.
De acordo com aliados de Trump, Biden teria delegado importantes deveres a assessores à medida que supostamente lutava contra a senilidade. Isso teria sido facilitado pelo uso do "autopen", uma máquina capaz de reproduzir assinaturas.
Frente às acusações, Biden respondeu dizendo que a utilização do autopen é legal e comum na presidência.
Ele afirmou que Trump também recorreu a essa prática e negou as alegações de que documentos tenham sido assinados sem seu consentimento.
Embora detalhes específicos sobre quantos documentos Biden tenha assinado com o autopen permaneçam obscuros, especialistas afirmam que essa tecnologia já faz parte das práticas administrativas desde o governo do presidente Harry Truman.
Ainda assim, os republicanos continuam a insistir nas acusações. Com base em documentos da Heritage Foundation, eles alegam que Biden não assinou pessoalmente diversas ordens executivas desde 2022.
Trump questiona a validade dessas assinaturas e observa que o foco das investigações não deve ser somente Biden, mas também seus altos conselheiros.
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