Trump ameaça impor "consequências severas" à Rússia se Putin impedir a paz
O presidente americano irá se encontrar pessoalmente com o ditador russo na sexta-feira, 15, no Alasca

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta quarta-feira, 13, impor "consequências muito severas" à Rússia, caso Vladimir Putin não aceite um cessar-fogo na Ucrânia.
Ele irá se encontrar pessoalmente com o ditador russo na sexta-feira, 15, no Alasca.
Questionado por jornalistas em Washington se a Rússia enfrentaria alguma consequência caso Putin não concordasse em parar a guerra, Trump respondeu: "Sim, eles enfrentarão".
Embora não tenha especificado a quais consequências se referia, o líder americano voltou a alertar sobre a aplicação de tarifas a Moscou.
"Não preciso dizer, haverá consequências muito severas", afirmou.
Trump sugeriu que o objetivo do encontro com Putin na sexta-feira será "preparar o cenário" para uma segunda reunião que inclua o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
"Se a primeira reunião correr bem, teremos uma segunda reunião rápida", disse Trump. "Gostaria de fazer isso quase imediatamente, e teremos uma segunda reunião rápida entre o presidente Putin, o presidente Zelensky e eu, se eles quiserem que eu esteja presente."
“Putin está blefando”
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta quarta-feira, 13, ter dito a Trump e aos demais líderes europeus que o ditador russo, Vladimir Putin, está “blefando” sobre seu alegado desejo de acabar com a guerra.
Zelensky participou de uma videoconferência com Trump e aliados para discutir como devem ser conduzidas as negociações com o líder russo.
“Eu disse ao presidente dos EUA e a todos os nossos colegas europeus que Putin está blefando [sobre seu desejo de acabar com a guerra]. Ele está tentando pressionar todas as partes da frente ucraniana antes da reunião no Alasca. A Rússia está tentando mostrar que pode ocupar toda a Ucrânia”, disse o presidente ucraniano a jornalistas.
“Tudo o que diz respeito à Ucrânia deve ser discutido apenas com a participação da Ucrânia. Devemos preparar um formato trilateral [junto com Trump e Putin] para as negociações”, acrescentou.
“Um cessar-fogo deve ser a prioridade número um. Deve haver garantias de segurança. Verdadeiramente confiáveis”, concluiu.
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