Trump acena aos canadenses após renúncia de Trudeau
Republicano volta a elencar vantagens de uma "anexação" do Canadá aos Estados Unidos
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, aproveitou a renúncia do primeiro-ministro Canadá, Justin Trudeau, para reforçar o desejo de fusão dos países vizinhos.
No X, o republicano elencou o que, segundo ele, seriam melhorias ao povo canadense:
"Muitas pessoas no Canadá amam ser o 51ª estado. Os Estados Unidos não podem mais sofrer com os enormes déficits comerciais e os subsídios de que o Canadá necessita para manter-se à tona. Justin Trudeau sabia disso e renunciou. Se o Canadá unisse aos EUA, não haveria tarifas, os impostos cairiam e eles seriam TOTALMENTE SEGUROS da ameaça dos russos e dos navios chineses que os cercam constantemente. Juntos, que grande nação seríamos", escreveu.
Não foi a primeira vez que Trump referiu-se ao Canadá como "51º Estado".
"Ninguém pode responder por que subsidiamos o Canadá em mais de 100.000.000 dólares por ano? Não faz sentido! Muitos canadenses querem que o Canadá se torne o 51º estado. Eles economizariam muito em impostos e proteção militar. Acho que é uma ótima ideia. 51º estado!!!", escreveu Trump no dia 18 de dezembro.
Já com Trudeau, o bullying ocorreu após jantar em sua mansão, em Mar-A-Lago, na Flórida.
Na ocasião, o republicano referiu-se ao premiê canadense como "governador do Canadá".
Renúncia
A decisão de Trudeau, nesta segunda-feira, 6, já era esperada.
Isto ocorre em um momento de profunda crise política no país e ameaça a estabilidade do Partido Liberal, do qual o premiê deixou a liderança.
"É hora de reiniciar. É hora de a temperatura baixar, para as pessoas terem um novo começo no Parlamento, para serem capazes de navegar por esses tempos complexos, tanto internamente quanto internacionalmente", afirmou.
Trudeau enfrenta uma crise doméstica e internacional.
Em dezembro de 2024, a renúncia de Chrystia Freeland, vice-primeira-ministra e ministra das Finanças, acelerou o processo de desconfiança.
O premiê é criticado pela queda das condições econômicas no Canadá.
Além disso, as tensões comerciais com os EUA aumentaram a pressão sobre Trudeau.
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