"Temos uma joia, que é o Zema", diz Eduardo Ribeiro, do Novo
Presidente do partido afirma que época das chapas "puro-sangue" já se foi e que existe a possibilidade de uma aliança com outra sigla em 2026

O presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, afirma em entrevista para Crusoé que o objetivo do partido é tornar o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (foto), mais conhecido nacionalmente, pensando nas eleições de 2026.
Ribeiro também afirma que a agremiação está aberta a alianças com outros partidos, pois não pensa em fazer uma chapa "puro-sangue".
Segue a entrevista.
Como o sr. está vendo as eleições de 2026?
O governo Lula é horrível e vai chegar muito enfraquecido nas eleições do ano que vem. Nenhum cientista político consegue ver algum caminho viável para reverter o estrago que acontece todos os dias. É um governo analógico, que não compreende os problemas do país e vai continuar insistindo nos erros. Vai gastar bilhões agora com publicidade, e a gente sabe que não vai funcionar. Então, a tendência para 2026 é termos um governo de esquerda enfraquecido e o Lula sem capacidade de fazer um sucessor.
Como estará a direita?
É no campo da direita onde estão as maiores incertezas. Há dois candidatos mais fortes. O Jair Bolsonaro, que até agora está inelegível mas briga para reverter a sua situação. O outro é o Tarcísio, que segue dizendo que não vai se candidatar à Presidência. Além deles, temos dois com problemas na Justiça eleitoral, o Ronaldo Caiado e o Pablo Marçal. Nós, do Novo, temos um ativo eleitoral, que é o governador de Minas, Romeu Zema.
E como Zema poderia entrar na disputa para a Presidência?
Além do carisma dele, o Zema tem uma boa narrativa para entregar, algo que o governo Lula não tem. Ele foi eleito em 2018 e se consolidou em Minas, conseguindo a reeleição e uma aprovação de 60%. Em todas as regiões de Minas Gerais, o Zema venceria o Lula. Nossa avaliação é que temos uma joia, o Zema. O grande desafio é torná-lo conhecido. De todos os governadores pré-candidatos que estão por aí, ele é o menos conhecido.
Por que isso aconteceu?
Como ele se concentrou muito na gestão em Minas Gerais, não ganhou fama nacional. Então nosso trabalho é torná-lo conhecido. Eventualmente, se lá na frente ele estiver bem posicionado e se mostrar um nome competitivo, ele será uma das cartas na mesa.
O Novo pensa em fazer uma chapa "puro-sangue", só com membros do partido? Ou pensa em uma união com outro partido?
Ainda há muitas incertezas e muita coisa pode acontecer. A época da chapa puro-sangue já se foi. E esse é um tema que já foi pacificado dentro do Novo. Portanto, estamos abertos. Nós queremos ser competitivos. Se houver uma possibilidade de fazer alianças, composições que façam sentido para o Novo, nós vamos trabalhar para isso.
Leia em Crusoé: Um Zema no meio do caminho
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