Tebet senadora por SP?
Ministra do Planejamento surge como possibilidade de criar um palanque forte para Lula no estado em 2026

Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta segunda-feira, 8, aponta a ministra Simone Tebet (MDB, foto), do Planejamento e Orçamento, como favorita ao Senado por São Paulo.
No levantamento, Tebet aparece com 22,1% das intenções de voto, seguida por Fernando Haddad (PT), com 19,7%; Eduardo Bolsonaro (PL), 14,8%; Guilherme Derrite (PP), 14,4%; Ricardo Salles (Novo), 7,5%; Rodrigo Manga (Republicanos), 5,5%; Mara Gabrilli (PSD), 5,4%; Robson Tuma (Republicanos), 0,6%; e Giordano (MDB), 0,1%.
Outros são 4,8%; brancos e nulos, 3%; e indecisos, 1,9%.
Primeiro voto
Considerando que em 2026 serão eleitos dois senadores por estado, o instituto perguntou aos entrevistados qual seria o seu primeiro voto.
Neste cenário, Haddad lidera com 26,1% das intenções de voto, seguido por Eduardo, com 22,4%, e Tebet, 19,9%.
Trajetória política
Em sua trajetória política, Simone Tebet foi eleita senadora em 2014 pelo estado de Mato Grosso do Sul.
Em 2022, ela foi candidata a presidente da República, encerrando o primeiro turno em terceiro lugar, com 4,21% dos votos.
Desde 2023, a emedebista integra o Ministério do Planejamento e Orçamento do governo Lula
Tebet em São Paulo
A candidatura de Tebet para uma vaga no Senado por São Paulo vem ganhando corpo nos bastidores do Palácio do Planalto.
Integrantes do PT avaliam Lula precisa de um palanque forte no estado, o maior colégio eleitoral do Brasil.
Em 2022, ela teve um desempenho superior em São Paulo, 6,34%, do que no Mato Grosso do Sul (5,29%), seu reduto eleitoral.
Com o avanço do bolsonarismo em seu estado natal, o espaço para uma candidatura de Tebet ao Senado é cada vez menor.
Segundo a revista Veja, Tebet foi convidada pelo Prerrogativas, grupo de advogados aliados a Lula, para um jantar com juristas e empresários em agosto.
"Vemos com entusiasmo a possibilidade da candidatura da ministra, que é um quadro impecável e viável, além de ter ótima relação com o empresariado, a indústria e o agro e ter se mostrado leal a Lula. Mas caberá a ela, ao presidente e ao PT decidir", disse Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo, à revista.
"O meu estado chama-se Mato Grosso do Sul"
Quando esteve no Senado em 19 de agosto, Tebet evitou comentar a possibilidade de transferência de seu domicílio eleitoral para São Paulo.
"Temos temas mais importantes para conversar neste momento, pautas de interesse do Congresso, cuidado com o orçamento. Só pretendo falar sobre eleição em 2026, as faço questão de lembrar: o meu estado chama-se Mato Grosso do Sul", disse.
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