TCU dá 10 dias para Manaus dizer se foi pressionada a usar cloroquina
O Tribunal de Contas da União determinou que a Secretaria de Saúde de Manaus esclareça, em um prazo de 10 dias, se foi pressionada pelo Ministério da Saúde a tratar pacientes infectados pelo novo coronavírus com cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina, apesar da falta de estudos científicos que atestem a eficácia dos medicamentos contra a Covid-19....
O Tribunal de Contas da União determinou que a Secretaria de Saúde de Manaus esclareça, em um prazo de 10 dias, se foi pressionada pelo Ministério da Saúde a tratar pacientes infectados pelo novo coronavírus com cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina, apesar da falta de estudos científicos que atestem a eficácia dos medicamentos contra a Covid-19. O despacho partiu do ministro Benjamin Zymler.
O ministério adquiriu comprimidos de cloroquina e hidroxicloroquina, usou o aparato estatal para a produção dos medicamentos e elaborou um protocolo que recomenda o uso dos remédios para o tratamento de pessoas acometidas pela Covid-19.
A pasta chegou a enviar um ofício à prefeitura de Manaus para cobrar a prescrição de cloroquina na capital amazonense. O documento é assinado pela secretária de Gestão do Trabalho e da Educação da Saúde, Mayra Pinheiro.
No despacho, Zymler menciona a visita da força-tarefa do ministério a Manaus no início de janeiro, em meio ao recrudescimento da crise. Dias depois, o sistema de saúde da capital do Amazonas entrou em colapso.
"Informe se houve algum tipo de pressão por parte dos membros da força-tarefa do Ministério da Saúde quando da visita feita no dia 11/1/2021, para que essa unidade de saúde difundisse a utilização de medicamentos como cloroquina, hidroxicloroquina e/ou ivermectina no tratamento precoce dos pacientes com Covid-19 nesse município", escreveu o ministro.
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Comentários (6)
Sônia
2021-02-09 12:28:54Precisam 10 dias para os genocidas relatarem o que usaram .país sem gestão e ministério da saúde omisso
Heloisa
2021-02-09 08:54:36A Era da Imbecilidade foi iniciada com o desgoverno do Sociopata Genocida e disseminada por seus asseclas anti-ciências, principalmente entre apedeutas especialistas em logística, hipnologia, corrupção ou pro corruptos das mais variadas alas políticas, se civis ou militares .
Fernando
2021-02-08 20:47:49Não é verdade que recomendar remédios inúteis, numa pandemia, nunca causam a morte. Quem acredita nestes remédio e os usa, pensa estar seguros, e se descuida nas aglomerações, etc. Esta falsa segurança mata... Avisem o Bolsonaro sobre isto; ele não sabe!
Jose
2021-02-08 19:29:15E o governo Bozista do Amazonas contará a verdade? Claro que não! Bozistas sao covardes e mentirosos!
JOHN GALT
2021-02-08 18:27:211.1 - É ponto pacífico que o Bolsonaro tem algum problema mental. Lá no início da pandemia, quando a Merkel falou dos 70% da população que iria se contaminar pela covid, ele pegou isso como referência. Mesmo depois que essa análise preliminar foi deixada de lado, Bolsonaro não largou. Então Trump apresenta a cloroquina como a panaceia. São feitos estudos mais robustos e a droga é abandonada no mundo todo. Porém Bolsonaro continuou insistindo.
MARIA
2021-02-08 17:07:02O problema é que criaram mundialmente uma "ciência da urgência". Antes e no início da pandemia, estudos CIENTÍFICOS padrão ouro, somente em 2 anos. Com apenas 1 ano, centenas de vacinas, com resultados variando entre 50 e mais de 90% em meio às variantes ainda nem pesquisadas. ACREDITA-SE que a vacina não vai fazer mal para grávidas, porque não fizeram para ratos. Criticar vacina virou tabu. Ciência ou fé? Muita FÉ na ciência, que é POLÍTICA, porque não existe fora da relação com pessoas.