Tarcísio vai melhor no centro
Para 20% dos eleitores de centro, governador de São Paulo é o principal representante da direita. Bolsonaro fica com 32%

Pesquisa Pulso Brasil/Ipespe divulgada nesta sexta, 25, perguntou aos brasileiros quem eles consideram como o principal representante da direita no Brasil.
O nome mais citado foi o do ex-presidente Jair Bolsonaro: 46%.
Em segundo lugar aparece o governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (foto), com 14%.
Outros nomes da direita aparecem empatados mais atrás, todos com 3%: o governador de Goiás Ronaldo Caiado, o governador do Paraná Ratinho Júnior e o governador mineiro Romeu Zema.
Polarização direita e esquerda
Para 67% dos que se consideram de direita, Jair Bolsonaro é considerado como o principal representante. O governador de São Paulo é citado por 16%.
Entre os que desaprovam o governo Lula, Jair Bolsonaro é o principal representante para 64%. Tarcísio fica com 18%.
Para quem é de esquerda, Bolsonaro também aparece com força. Cerca de 40% mencionam Bolsonaro como líder da direita. E somente 9% citam Tarcísio.
A polarização, afinal, serve principalmente aos dois extremos.
Centro
Mas, entre os eleitores de centro, aqueles que definem as eleições no Brasil, a distância entre Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas diminui bastante.
Nesse grupo, Jair Bolsonaro é considerado como o principal representante por 32%. Tarcísio fica com 20%.
A diferença entre eles é de 10 pontos percentuais.
“Tarcísio aparece, sim, como representante dos valores da direita, mas com um percentual maior justamente entre os eleitores que se classificam como de centro. É como se uma parcela expressiva dos eleitores de centro quisesse identificar um nome da direita com o qual tivesse maior proximidade”, diz o cientista político Antonio Lavareda.
Medidas cautelares
Os pesquisadores também perguntaram o que os brasileiros acham das medidas cautelares impostas pelo ministro do Supremo Tribunal (STF) Alexandre de Moraes ao ex-presidente Jair Bolsonaro (foto).
Para 29% dos entrevistados, as medidas cautelares foram "adequadas". Outros 25% consideram que foram "leves".
Somados, os que aprovam as medidas cautelares chegam a 54%, o que representa a maioria dos brasileiros.
“Os números mostram que as medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes são bem compreendidas pela maioria da opinião pública. Para 54%, são vistas como leves ou adequadas”, diz Lavareda.
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