Suplente de Major Olímpio já se envolveu em polêmica diplomática no Paraguai
Com a morte do senador Major Olímpio nesta quinta-feira, 18, por complicações causadas pela Covid-19, quem assume a cadeira no Senado é o empresário paulistano Alexandre Giordano (foto), do PSL, eleito primeiro suplente na chapa encabeçada por Olímpio, o senador mais votado do país em 2018 -- o segundo suplente é o atual ministro da Ciência...
Com a morte do senador Major Olímpio nesta quinta-feira, 18, por complicações causadas pela Covid-19, quem assume a cadeira no Senado é o empresário paulistano Alexandre Giordano (foto), do PSL, eleito primeiro suplente na chapa encabeçada por Olímpio, o senador mais votado do país em 2018 -- o segundo suplente é o atual ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes.
Amigo de longa data de Olímpio, Giordano, de 47 anos, é um empresário pouco conhecido da zona norte de São Paulo que atua no setor de mineração e energia e apoiou a campanha de Olímpio e a criação do PSL. A primeira sede do diretório paulista do partido ficava em um imóvel sublocado por uma empresa de Giordano, que recebeu os pagamentos do PSL quando Olímpio era o presidente.
Em 2019, no primeiro ano do mandato de Jair Bolsonaro, Giordano acabou se envolvendo em uma polêmica diplomática no Paraguai, ao fazer lobby em favor de uma empresa brasileira interessada em comprar a energia excedente da Ande, a estatal paraguaia que divide com Itaipu o controle da usina hidrelétrica binacional em Foz do Iguaçu.
Em depoimento a uma CPI aberta no Paraguai para investigar um acordo celebrado com o governo brasileiro que quase derrubou o presidente paraguaio Mario Abdo Benítez, um ex-presidente da Ande afirmou que Giordano usou o nome da família Bolsonaro para tentar ajudar uma empresa brasileira na negociação com a estatal. À época, o empresário negou o fato.
O encontro dele com os paraguaios em Ciudad del Este teria ocorrido no dia 10 de maio de 2019, um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro ter ido à tríplice fronteira para a cerimônia de início das obras da Ponte da Integração, ao lado de Abdo Benítez. Depois da polêmica envolvendo o nome de seu suplente, Major Olímpio afirmou que cabia a Giordano responder pelos atos dele.
Procurado por Crusoé nesta quinta-feira, Giordano disse que não queria dar entrevista porque ainda está em luto pela morte do senador.
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Comentários (9)
Oswaldo
2021-06-21 15:18:02Um completo inútil, tal qual o outros dois senadores por SP, Mara Gabrilli e José Serra
Paulo
2021-03-20 18:52:28Meu voto foi para o major Olímpio, nem conheço esse sujeito, certamente, não me representa. O Cara se diz de luto pela morte do major ??????}
Leandro
2021-03-20 08:42:23Não dá pra esperar boa coisa. Vamos ficar de olho. Se se bandear pro lado de JB, é traidor do major.
ANDRE
2021-03-19 09:00:12INFELIZMENTE E O QUE TEMOS. E TEM IDIOTA QUE SAI DE CASA PRA VOTAR.
Sillvia2
2021-03-19 00:12:16Tomara que substitua o senador Major Olímpio com a honorabilidade necessária e abrace as causas e princípios do titular que se foi...
Lucia
2021-03-18 23:48:48O suplente é sempre pior...
Alessandro
2021-03-18 23:07:59Essa coisa de “suplente”... fé demais não cheira bem.
Jose
2021-03-18 20:08:01Mais um asqueroso no senado. O Brasil e um país liderado por bandidos. E a população honesta? Está calada lá na praça, dando milho aos pombos!
Rodrigo
2021-03-18 19:50:26Morre um nasce outro!