Código Eleitoral: STF tem maioria para rejeitar ação e manter tramitação da reforma
O plenário do Supremo Tribunal Federal formou maioria para rejeitar uma ação movida por parlamentares e entidades da sociedade civil e manter a tramitação imposta pela Câmara ao projeto que prevê a reforma do Código Eleitoral. O julgamento segue até as 23 horas e 59 minutos desta quarta-feira, 8. O mandado de segurança diz que...
O plenário do Supremo Tribunal Federal formou maioria para rejeitar uma ação movida por parlamentares e entidades da sociedade civil e manter a tramitação imposta pela Câmara ao projeto que prevê a reforma do Código Eleitoral. O julgamento segue até as 23 horas e 59 minutos desta quarta-feira, 8.
O mandado de segurança diz que o texto foi redigido a toque de caixa, sem passar por comissões ou ter a participação social. Sustenta, ainda, que o projeto resulta em retrocessos, como a diminuição da transparência e da fiscalização de partidos e fundações partidárias.
Relator do processo, Dias Toffoli discordou e afirmou que o entendimento da corte prevê avaliações "preventivas" sobre a constitucionalidade de projetos apenas em casos excepcionais, não sendo o caso da alteração das regras eleitorais um deles. Para Toffoli, a Constituição Federal não exige que a reforma tramite como uma proposição de código, o qual não admite votação em regime de urgência.
"A partir disso, não havendo, neste juízo preliminar, inobservância das regras constitucionais do processo legislativo, o não enquadramento do PLP no rito legislativo para Projetos de Código estabelecido nos artigos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados é matéria essencialmente interna corporis", completou.
O ministro, porém, adiantou que, após a conclusão da votação da proposta no Congresso, o caso pode voltar a ser discutido no STF. "O que não se mostra admissível é a vedação prévia à tramitação e regular apreciação de projeto de lei pelo órgão legislativo competente, o que evidentemente não impede posteriores questionamentos quanto a eventuais inconstitucionalidades formais ou materiais na legislação aprovada".
Seguiram o mesmo entendimento os ministros Edson Fachin, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Kassio Marques. Luiz Fux se disse impedido de participar do julgamento.
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Comentários (10)
Lucia
2021-09-09 16:09:14É por essas e outras que nos encontramos nessa situação desesperadora! A atuação do STF é, em geral, pífia! Alguns Ministros mostram-se tarimbados nas suas atribuições de membros da Suprema Corte, porém outros, definitivamente, não poderiam estar ali sentados.
Ismael
2021-09-09 14:33:47Admiro o STF COM exceção dos ministrosToffoli, Gilmar Mendes e o Lewandowski. Se eu colocar os motivos arrisco não estar usando a liberdade de imprensa.
ANTONIO
2021-09-09 13:48:12Tudo o que não presta neste país, tem o AVAL DO stf. Vergonha Nacional! E ainda tem que apoie eles. Quanta ignorância!
Sônia Adonis Fioravanti
2021-09-09 13:17:22Com LIRA E OS MAR GINAIS DO CENTRÃO ,só andam projetos contra o país e a favor de 💰💰NOS CUECÕES
FERNANDO ANDRADE
2021-09-09 11:23:09Depois se perguntam qual a razão do desprezo do povo por esse stf. Garanto que tal matéria pouco será mencionada na chamada grande imprensa. Vergonha total. Chega a dar nojo!!... O resultado dessa e outras atitudes desses sujeitos é que resultaram na atual situação em que se encontra o país!!!
Vimar Maddarena
2021-09-09 10:50:52Um réu na presidência da Câmara! Um réu no comando da Casa Civil! Ambos do mesmo partido. Santo Deus, socorrei-nos!
Oswaldo
2021-09-09 08:27:18O que se pode esperar de Tofolli?
MARCOS
2021-09-09 06:57:58STF segue apoiando a bandalha.
Mariella
2021-09-09 01:52:07Toffoli é isso aí... Melhor, nem adjetivar. O amigo do amigo.
Odete6
2021-09-09 01:51:08A corvolândia agora deu pra "trabalhar direitinho" com os bons Ministros e pular curtinho, depois que a ficha da vulnerabilidade caiu!!! 😆😆😆😆