Sob pressão, Bolsonaro diz que tenta 'solucionar' situação de Weintraub
O presidente Jair Bolsonaro (foto) afirmou nesta segunda-feira, 15, que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, "não foi muito prudente" ao comparecer a uma manifestação pró-governo na Esplanada dos Ministérios, no último domingo, 14, e disse que estuda como "solucionar" o caso. A presença de Weintraub no ato ocorreu um dia após ativistas dispararem fogos de...

O presidente Jair Bolsonaro (foto) afirmou nesta segunda-feira, 15, que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, "não foi muito prudente" ao comparecer a uma manifestação pró-governo na Esplanada dos Ministérios, no último domingo, 14, e disse que estuda como "solucionar" o caso. A presença de Weintraub no ato ocorreu um dia após ativistas dispararem fogos de artifício contra a sede da Suprema Corte.
No local, questionado sobre impostos pagos a "funcionários corruptos", Weintraub disse que já tinha falado sua opinião sobre "os vagabundos". "Eu já falei a minha opinião, o que eu faria com vagabundo", disse, sem citar nomes. O ministro usou o mesmo termo na reunião ministerial de 22 de abril, quando defendeu a prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal.
Em entrevista à BandNews, Bolsonaro declarou que este é "mais um problema" que cai em seu colo. "Acho que ele não foi muito prudente em participar dessa manifestação, apesar de nada de grave ter falado ali. Mas não foi um bom recado, porque ele não estava representando o governo. Ele estava representando a si próprio", pontuou. "Nós estamos tentando solucionar [o caso] do senhor Abraham."
Além do aumento da pressão por sua demissão, a presença no ato bolsonarista rendeu a Weintraub uma multa de 2 mil reais. A penalidade decorreu da falta do uso de máscara, item obrigatório no Distrito Federal.
Conforme a agenda presidencial, Bolsonaro e o titular do MEC reuniram-se nesta tarde, entre 16h e 16h30, no Palácio do Planalto.
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