O senador americano
Mike Lee (à esquerda na foto), representante republicano pelo estado de Utah, disse que pretende vir ao Brasil no fim do ano para
"fazer algumas perguntas difíceis sobre o Juiz Alexandre de Moraes".
Lee demonstrou interesse, junto com colegas de parlamento, como o deputado Rich McCormick, sobre o processo que a plataforma de vídeos
Rumble e a rede social
Truth Social, do presidente
Donald Trump (à direita na foto), apresentaram contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Um único juiz pode causar danos imensos, especialmente se esse juiz estiver tentando usar o sistema judicial como arma para impactar a política eleitoral. Se isso está acontecendo no Brasil, o governo dos EUA precisa saber", disse Lee em
postagem no X.
"Perguntas difíceis"
"Viajarei para o Brasil no final deste ano com alguns dos meus colegas do Senado e pretendo fazer algumas perguntas difíceis sobre o Juiz Alexandre de Moraes e a suposta instrumentalização política do sistema judiciário brasileiro", prometeu Lee.
O deputado federal
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comentou a postagem de Lee, em inglês.
"Moraes está tentando exportar esse vírus para os EUA. Não podemos esquecer que os burocratas da USAID fizeram um 'investimento' no exterior, então, esses agentes esperam ter seu investimento de volta. Se os EUA não curarem esse vírus, quando Trump não for mais presidente, eles virão atrás de todos vocês com os democratas radicais", disse Eduardo.
Eleição de 2026
Segundo o deputado McCormick, Moraes
"está armando o Judiciário para fraudar a eleição de 2026, silenciando a oposição e protegendo o Presidente Lula".
"A acusação de Bolsonaro não é justiça — é perseguição política, assim como o que foi feito ao Presidente Trump. Moraes também é uma ameaça aos EUA, censurando empresas americanas, suprimindo a liberdade de expressão e violando a soberania digital. Suas táticas autoritárias exigem ação. Peço ao governo Trump e ao Congresso que imponham sanções Magnitsky, proibições de visto e penalidades econômicas. Os EUA devem defender a democracia, a liberdade de expressão e o estado de direito — antes que seja tarde demais", disse McCormick, em postagem na qual marcou o perfil de Trump.
Rumble
A plataforma de vídeos Rumble e a
Truth Social, rede social ligada ao presidente dos Estados Unidos,
Donald Trump, solicitaram no domingo, 23, a um tribunal americano uma
liminar para barrar decisões de Moraes.
Na semana passada, as empresas já tinham solicitado à Justiça dos EUA que as ordens de Moraes fossem declaradas ilegais.
O ministro do STF determinou na sexta-feira, 21, o
bloqueio do Rumble no Brasil “
até que todas as ordens judiciais proferidas nos presentes autos – inclusive com o pagamento das multas – sejam cumpridas e seja indicado, em juízo, a pessoa física ou jurídica representante em território nacional”.
Musk
Na noite de segunda-feira, 24, o bilionário
Elon Musk, que chefia o Departamento de Eficiência Governamental (
DOGE) do governo Trump,
voltou a prestar atenção Moraes, exatamente por causa do caso do Rumble.
Musk tinha ficado meses sem mencionar Moraes no X, desde que o acesso a sua rede social foi desbloqueado no Brasil, no fim do ano passado. Antes disso, o CEO da Tesla passou semanas desafiando as ordens do ministro do STF, que classificou como
"ditador", entre outros desabonadores.
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