Secom escorrega no inglês e acusa Economist de propor eliminação do presidente
A Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) publicou neste domingo, 6, uma sequência de tuítes contestando o especial publicado pela revista britânica The Economist (foto) sobre o Brasil. A Secom insinua que a revista fez uma apologia ao homicídio do presidente Jair Bolsonaro, mas o trecho original da revista não afirma isso. No...
A Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) publicou neste domingo, 6, uma sequência de tuítes contestando o especial publicado pela revista britânica The Economist (foto) sobre o Brasil. A Secom insinua que a revista fez uma apologia ao homicídio do presidente Jair Bolsonaro, mas o trecho original da revista não afirma isso.
No 12º tuíte sobre o tema, a Secom afirma: "Segundo a tradução replicada pelo Estadão, aqui utilizada, The Economist chega a afirmar que a solução seria ELIMINAR o Presidente: 'A prioridade mais urgente é eliminá-lo', afirmam".
"Vejam bem: não falam apenas em vencer nas urnas, superar, destituir. Falam em ELIMINAR. Estaria o artigo fazendo uma assustadora apologia ao homicídio do Presidente?", segue a Secom.
Na 23ª mensagem, a Secom volta ao assunto e escreve: "Talvez, justamente por reconhecer nossos avanços, a Economist esteja tentando interferir em nossas questões domésticas e, segundo o texto, defenda a eliminação do Presidente que está livrando o Brasil da corrupção e da sujeição às oligarquias que a revista parece representar".
A Economist, contudo, não defende a eliminação do Presidente da República. Não há qualquer apologia ao homicídio do presidente. A reportagem "É hora de ir embora" terminava com a frase: "Mas será difícil mudar o curso do Brasil enquanto Bolsonaro for presidente. A prioridade mais urgente é votar para tirá-lo do poder".
No original em inglês, o trecho diz: vote him out.
A tradução, obviamente, não altera o sentido original do texto da Economist.
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Comentários (10)
Sonia Knopf da Silva
2021-06-09 10:29:19Que vergonha! Nada justifica um erro tão crasso.
MARGARIDA
2021-06-07 22:39:47Parabéns, Waldemar!
Carlos
2021-06-07 20:04:23The book is on the table.....
Rosely
2021-06-07 20:00:41Sei não… Acho que desta vez, poderíamos fazer essa tradução mais livre!!! ;-)
Marco Antônio Rodrigues
2021-06-07 19:29:45Bando de ignorantes, numa corporação vc precisa ver MBA, falar línguas, ter habilidades específicas para o cargo, currículo e etc. Para trabalhar para o governo basta ser puxa saco, por isso os tapetes não são da cor verde, se fossem, vários desses passariam o dia pastando
Fabio
2021-06-07 18:00:37Bom é o luladrao, votem nele ano que vem e sejam roubados melhor com sucesso…. Ajudem o lulinha ladrao a roubar mais 1 bilhão….
Patricia
2021-06-07 17:43:40Pura ma fe. Mas os minions acreditam, mesmo os que entendem inglês.
Odete6
2021-06-07 16:36:51Sásinhora.... que chanchada mambembe é esse desgoverno.... 》》》》》》》》》》 https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2021/06/07/interna_politica,1274226/bolsonaro-condecora-general-que-livrou-pazuello-de-punicao.shtml?utm_source=onesignal&utm_medium=push
Odete6
2021-06-07 16:36:49Sásinhora.... que chanchada mambembe é esse desgoverno.... 》》》》》》》》》》 https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2021/06/07/interna_politica,1274226/bolsonaro-condecora-general-que-livrou-pazuello-de-punicao.shtml?utm_source=onesignal&utm_medium=push
Joao
2021-06-07 15:16:19Claro que precisamos tirá-lo pelo voto! Eduardo Leite, no momento certo, me parece um candidato competitivo....