Rosa Weber prorroga inquérito que investiga Bolsonaro por prevaricação
A ministra Rosa Weber (foto), do Supremo Tribunal Federal, autorizou nesta terça-feira, 23, a prorrogação do inquérito que investiga Jair Bolsonaro pela suposta prática do crime de prevaricação diante de denúncias de irregularidades na compra da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde. O pedido, feito pela Polícia Federal, contou com o apoio da Procuradoria-Geral da...
A ministra Rosa Weber (foto), do Supremo Tribunal Federal, autorizou nesta terça-feira, 23, a prorrogação do inquérito que investiga Jair Bolsonaro pela suposta prática do crime de prevaricação diante de denúncias de irregularidades na compra da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde.
O pedido, feito pela Polícia Federal, contou com o apoio da Procuradoria-Geral da República. Na decisão, Rosa estendeu em 45 dias o prazo para a conclusão da apuração.
A ministra determinou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, entregue à PF, em cinco dias, cópia integral dos processos administrativos referentes à contratação e importação do imunizante indiano.
Além disso, Rosa ordenou que o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Antonio Barra Torres, remeta aos investigadores, no mesmo prazo, a documentação sobre o pedido de uso emergencial e temporário da vacina.
O inquérito foi aberto após o deputado federal Luis Miranda e o irmão do parlamentar, Luis Ricardo Miranda, que é servidor do Ministério da Saúde, afirmarem que comunicaram Bolsonaro sobre indícios de corrupção na negociação da Covaxin. O presidente, no entanto, não teria acionado os órgãos competentes por uma eventual investigação, como a PF. O fato foi noticiado em primeira mão por O Antagonista.
Crusoé revelou que, depois de se reunir pessoalmente com Bolsonaro, Luis Miranda ouviu de um conhecido lobista de Brasília ligado ao líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, uma proposta indecente: se aceitasse “ajudar” a destravar o processo da Covaxin, levaria 6 centavos de dólar por cada dose da vacina que fosse comprada pelo governo – o contrato da Precisa Medicamentos, intermediária da negociação com o ministério, somava 1,6 bilhão de reais.
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Comentários (4)
Maria
2021-11-24 10:57:32Capaz de sumirem com algumas páginas.
FRANCISCO AMAURY GONÇALVES FEITOSA
2021-11-24 08:41:11o poder moderador tenta tudo para manipular idiotas .. só imbecis para acreditar que um inquérito para apurar um crime que não houve no jogo sujo com a CPCirco .. seria bom que fosse adiante pois só assim enquadraria esta gente como merecem no Art 142 da CF que virá com toda certeza.
Reg
2021-11-23 18:43:48mostra que sabe cumprir a lei na íntegra com os corruptos,ladrões do povo! seu salário e muito alto para julgar contra o povo!
Sillvia2
2021-11-23 17:13:33Parabéns, ministra! Seu caminhar está correto, tanto do ponto de vista técnico quanto pela coragem e sintonia fina ante tão tenebrosos fatos revelados…