Relator rejeita anular condenação de Lula no julgamento do sítio
Relator do recurso do ex-presidente Lula no caso do sítio de Atibaia, julgado nesta quarta-feira, 27, na Oitava Turma do Tribunal Federal da 4ª Região, o desembargador João Pedro Gebran Neto (foto) rejeitou anular a sentença de condenação do petista em primeira instância. Gebran refutou todas as alegações preliminares apresentadas pela defesa. E lembrou que...
Relator do recurso do ex-presidente Lula no caso do sítio de Atibaia, julgado nesta quarta-feira, 27, na Oitava Turma do Tribunal Federal da 4ª Região, o desembargador João Pedro Gebran Neto (foto) rejeitou anular a sentença de condenação do petista em primeira instância. Gebran refutou todas as alegações preliminares apresentadas pela defesa. E lembrou que as questões preliminares já haviam sido apresentados anteriormente e já rechaçadas pela corte.
O desembargador não aceitou as suspeições contra os juízes que atuaram no caso, inclusive o atual ministro da Justiça Sergio Moro, e os procuradores da Lava Jato, alegadas pela defesa do petista. E também rejeitou a tese de que a juíza Gabriela Hardt, responsável pela condenação de Lula na 13ª Vara Federal de Curitiba, tivesse plagiado a sentença de Moro no caso do tríplex do Guarujá.
"Não se trata de uma sentença de cópia e cola", rechaçou o desembargador, depois de mostrar como o laudo apresentado pela defesa apontando plágio examinou apenas "1% do texto" da juíza.
Gebran Neto rejeitou a inclusão no processo de conversas de procuradores da Lava Jato roubadas de aplicativos de mensagens. O desembargador reforçou que "é de conhecimento até das pedras" que os diálogos divulgados pelo site The Intercept são fruto de interceptação ilegal. "Por enquanto, são apenas notícias de jornal", considerou, acrescentando que também há novas notícias apontando que as mensagens publicadas podem ter sido fabricadas, o que seria outro motivo para não valerem como prova.
O relator do recurso avaliou que a decisão do Supremo Tribunal Federal de que réus delatados devem apresentar as alegações finais depois de réus delatores não teve efeito retroativo e não deverá afetar a ação do sítio. "Como se todos os juizes do Brasil teriam que adivinhar que seria aplicada uma nova norma", afirmou.
O julgamento foi interrompido para almoço, e o desembargador vai se pronunciar sobre o mérito do recurso depois das 14 horas. Com o voto de Gebran, votam os desembargadores Leandro Paulsen e Carlos Eduardo Thompson Flores, presidente da turma.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Antônio
2019-11-28 00:41:56Lulalá uma estrela brilha. Desembargador absolva logo o lulinha paz e amor, ele tem um problema mental, é inimputável . O pessoal da PF de Curitiba não aguenta mais ele por lá. É mais barato pro contribuinte pagar um hospício e o AA é gratuito
Antonio
2019-11-27 17:59:05Parabéns para os membros dessa turma do TRF 4 sempre buscando fazer justiça ao do STF.
Maria
2019-11-27 16:41:25TRF4 é um orgulho. Ao contrário do STF corrompido e podre
Henrique
2019-11-27 16:09:59Como pode uma instância superior ter ocupantes com formação e conhecimento inferior? O TRF-4 dá aula de magistratura aos desqualificados do STF.
WILSON
2019-11-27 14:36:57O TRF4, através dos seus desembargadores, me orgulha e dá esperança na justiça futura. Faz um contraponto ao STJ e ao STF, vergonhas nacionais.
Bel
2019-11-27 14:35:01Maravilha!
Gilson
2019-11-27 14:33:47Aleluia. Ainda existem homens honrados no nosso judiciário e com coragem para discordarem dessa corja instalada em Brasília.
Anderson
2019-11-27 14:18:50Os petralhas e demais falanges criminosas que se escondem atrás de siglas partidárias, não conseguirão comprar todo o judiciário superior. O "Sapo Barbudo" deverá voltar em breve para as grades da PF. Vou comemorar esse dia que chegará em breve.
Valmylessacoutofilho
2019-11-27 14:14:40Vamos aguardar
GIANCARLO
2019-11-27 14:11:52Excelente Dr Gebran !!!! Vc sim tem nível e merece a vaga do STF !!!!!