Quem é Kash Patel, próximo diretor do FBI
Descendente de indianos, Patel foi responsável por ajudar a investigar a suposta interferência russa nas eleições de 2016
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o nome do advogado Kash Patel para ser o novo diretor do FBI (Federal Bureau of Investigation).
Aliado do republicano, Patel assumirá a vaga de Cristopher Wray, cujo cargo tem duração até 2027. Ele foi escolhido por Trump durante o primeiro mandato.
Trump definiu Kash Patel, em nota, como "lutador pela América".
"Estou orgulhoso de anunciar Kashyap "Kash" Patel para servir como novo diretor do FBI. Kash é um brilhante investigador, adovgado e "America First Fighter" que passou a maior parte da carreira dele expondo corrupção, defendendo a justiça e protegendo o povo americano", escreveu Trump.
E seguiu: "Patel desempenhou uma função fundamental na descoberta da farsa da Rússia, atuando como defensor da verdade, da reponsabilização e da Constituição".
Caso seja confirmado, Patel trabalhará sob o guarda-chuva de Pam Bondi, nomeada para o Departamento de Justiça dos EUA.
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Investigação sobre interferência da Rússia
Patel tem apenas 44 anos e é descendente de indianos.
Anteriormente, ele atuou como conselheiro de Segurança Nacional e advogado sênior do Comitê Permanente de Inteligência da Câmara dos Representantes.
Na Câmara, Patel ajudou a supervisionar a investigação sobre a interferência russa na eleição de 2016 e descobriu a espionagem ilegal sobre a campanha de Trump.
No campo da cultura, ele escreveu a obra "Government Gangsters", no qual criticou o "deep state" (estado profundo) e contou sobre a investigação sobre os russos. Em um dos capítulos, Patel se dedicou a pedir uma "reformualação do FBI":
"A mudança é possível no FBI e desesperadamente necessária", afirmou no livro.
Em nota, Patel considerou a nomeação como uma "honra de vida" e afirmou:
"Juntos, restauraremos a integridade, a responsabilidade e a justiça igualitária ao nosso sistema de justiça e devolveremos o FBI à sua missão legítima: proteger o povo americano".
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