Queda de Maduro "libertará Cuba e Nicarágua", diz María Corina
Nobel da Paz denunciou rede de apoio de Rússia, China e Irã ao regime chavista
A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado (foto), afirmou que a libertação da Venezuela do regime chavista provocará um efeito em cadeia sobre as ditaduras de Cuba e Nicarágua.
Ela discursou nesta quarta-feira, 5, por meio de videoconferência no primeiro dia do America Business Forum, realizado na Flórida.
“Nicolás Maduro não é um chefe de Estado legítimo. Ele é o chefe de uma estrutura narcoterrorista que declarou guerra ao povo venezuelano e às nações democráticas de toda a região", afirmou.
Rede de apoio
Em seu discurso, María Corina alertou para o envolvimento de Rússia, China e Irã nos assuntos internos da Venezuela.
Segundo ele, o país sul-americano transformou-se uma base logística e operacional para grupos terroristas, entre eles o libanês Hezbollah.
"No caso do Irã, a Guarda Nacional mantém forças operando e treinando na Venezuela . Eles receberam drones e tecnologia e usaram nosso sistema financeiro para lavar dinheiro ligado a grupos como o Hezbollah. Mais de 10.000 passaportes venezuelanos foram emitidos para facilitar a movimentação de pessoas associadas a esses grupos nas Américas e no mundo”, disse.
A opositora também acusou a Rússia de fornecer armamentos, informações de inteligência e enviar agentes secretos ao território venezuelano.
Sobre a China, denunciou a concessão de empréstimos de cerca de US$ 60 bilhões, em troca de ouro, minerais e terras raras.
Brasil
María Corina também citou o papel do Brasil como parceiro estratégico para uma futura reconstrução da Venezuela.
"O Brasil é um país fundamental para a nossa região . Esperamos forjar laços mutuamente benéficos no comércio, investimento e migração, e promover a democracia e o Estado de Direito. Com o México , nosso maior desafio será trabalhar em conjunto para desmantelar os cartéis de drogas. E com a Colômbia , cuja relação é vital, formaremos uma aliança sólida para desmantelar organizações criminosas e controlar territórios que atualmente estão sob a influência de máfias", afirmou.
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