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    Putin quer museu em São Paulo para chamar de seu

    ONGs ucranianas denunciam possível parceria entre instituição vinculada ao Ministério da Cultura e a Galeria Russa de Artes

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    João Pedro Farah
    5 minutos de leitura 22.07.2025 15:59 comentários 0
    Vladimir Putin discursa no Dia da Vitória: horas antes, um bombardeio russo havia matado 60 pessoas em uma escola
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    O Museu Lasar Segall, de São Paulo, vinculado ao Ministério da Cultura, está prestes a estabelecer uma parceria com a Galeria Russa de Artes. 

    A instituição russa foi criada na cidade Sebastopol, na península da Crimeia, anexada da Ucrânia pela Rússia em 2014.

    Onze ONGs ucranianas emitiram um comunicado repudiando a iniciativa do museu paulista, que é resultado de um acordo firmado entre o governo Lula e a ditadura russa, em 2023.

    No comunicado, as organizações acusam Moscou de promover "ativamente uma política que visa não à preservação do patrimônio, mas à sua reconfiguração ideológica".

    "O envolvimento com instituições estabelecidas e operadas pela Federação da Rússia como potência ocupante é incompatível com o direito internacional humanitário e com os padrões universalmente reconhecidos no campo do patrimônio cultural e da museologia. Tal cooperação corre o risco de contribuir para o reconhecimento de fato das autoridades ocupantes, facilita a legitimação de violações do direito internacional e pode ser interpretada como uma violação do princípio de não reconhecimento de ganhos territoriais obtidos por meio da ameaça ou do uso da força", diz trecho da nota.

    "Em nome da sociedade civil ucraniana, instamos respeitosamente o Museu a abster-se de qualquer forma de cooperação com instituições culturais estabelecidas ou controladas pela Federação da Rússia nos territórios ocupados da Ucrânia, e a não participar de eventos que envolvam tais entidades", afirma.

    Ao todo, mais de 14 milhões de itens ucranianos já foram removidos e transferidos para museus na Rússia.

    Alguns deles são usados para promover narrativas que justificam a ocupação e eliminar a identidade cultural da Ucrânia na Crimeia.

    Como mostramos, a ditadura de Vladimir Putin tem implementado um projeto sistemático de doutrinação ideológica para apagar todo vestígio de identidade cultural ucraniana.

    Pogroms na Rússia czarista

    Não bastasse a cumplicidade com um governo que rasgou a Carta da ONU ao invadir outro país sem qualquer motivo, o anúncio ainda é uma ofensa à memória de Lasar Segall.

    O pintor lituano que migrou para o Brasil pintou quadros expressionistas para denunciar as mazelas do Holocausto e das perseguições a judeus.

    Entre elas, Segall pintou "Pogrom", que mostra os massacres a judeus realizados na Rússia czarista (abaixo).

     

    Putin quer um museu em São Paulo para chamar de seu
    Pogrom, de Lasar Segall

     

    Em uma publicação do Museu Lasar Segall nas redes sociais, o quadro é descrito da seguinte forma:

    "A obra dialoga com a história pessoal de Segall. O artista nasceu em Vilnius, capital da atual República da Lituânia. A cidade era então parte do Império Russo. Sob o regime dos czares, leis severas restringiam os direitos dos judeus, impedindo-os de exercer cidadania plena. Além disso, eram vítimas de ataques violentos contra suas pessoas e suas propriedades, os pogroms. Essa experiência marcaria o artista por toda a vida. Adulto, dedicaria parte de suas obras aos temas ligados à experiência judaica, às migrações e deslocamentos, constantes no cotidiano dos judeus orientais."

     

    Leia mais: Infância apagada

    Encontro em Moscou

    Em maio, o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) anunciou o início das "tratativas" para o estabelecimento de acordo de cooperação entre as duas instituições.

    "O texto contempla a realização conjunta de projetos nas áreas da música, teatro, circo, artes populares, feiras do livro, eventos literários e exposições de arte, com a participação ativa de organizações e instituições culturais brasileiras e russas", afirma a nota publicada em maio no site do governo.

    O diretor do museu paulista, Paulo Nascimento, viajou para Moscou, em 2023, a convite do Intermuseum (International Museum Festival).

    Na ocaisão, ele reuniu-se com Vitaly Borisovich Zotov, diretor da Galeria de Arte Russa, com o objetivo de estabelecer uma "densa cooperação" no futuro.

    O que diz o museu

    Em nota, o Museu Lasar Segall afirmou que a parceria tem como foco principal pesquisas sobre a trajetória do artista e prevê o acesso a registros históricos relacionados à formação do artista.

    "Ao Museu interessa, especialmente, informações sobre a primeira escola de arte em que Segall estudou e a biografia de seus professores. Não estão previstas exposições sobre a Rússia", diz trecho.

    "O Museu Lasar Segall (Ibram/MinC) e a Galeria Russa de Arte formalizaram em maio início de tratativas para estabelecimento de acordo de cooperação técnico-científica entre as duas instituições.

    A cooperação tem foco em pesquisas sobre o artista e prevê acesso a registros históricos de Lasar Segall, nascido em 1889 em Vilna (Lituânia), então parte do território russo. Ao Museu interessa, especialmente, informações sobre a primeira escola de arte em que Segall estudou e a biografia de seus professores. Não estão previstas exposições sobre a Rússia.

    A iniciativa é desdobramento do Memorando de Entendimento entre o Ministério da Cultura da República Federativa do Brasil e o Ministério da Cultura da Federação Russa sobre cooperação no campo da cultura, assinado em 2023".

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