PT resiste a apoiar atos pelo impeachment organizados por grupos de direita
Nem mesmo a elevação do tom golpista do presidente Jair Bolsonaro no Sete de Setembro, com ataques ao Supremo Tribunal Federal e ao ministro Alexandre de Moraes, foi suficiente para convencer o PT a se juntar a outros partidos em um grande ato pelo impeachment. No próximo domingo, 12, o Movimento Brasil Livre vai organizar...
Nem mesmo a elevação do tom golpista do presidente Jair Bolsonaro no Sete de Setembro, com ataques ao Supremo Tribunal Federal e ao ministro Alexandre de Moraes, foi suficiente para convencer o PT a se juntar a outros partidos em um grande ato pelo impeachment. No próximo domingo, 12, o Movimento Brasil Livre vai organizar manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista e em várias capitais.
Diante da gravidade da fala do presidente no feriado, setores da esquerda começaram a articular uma união de forças e prometem aderir aos protestos do MBL. Os petistas, entretanto, resistem a reforçar os atos, já que o Movimento Brasil Livre foi uma das principais forças por trás do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O líder do PT na Câmara, deputado Bohn Gass, diz que a adesão será debatida em reunião do diretório do partido, mas afirma que a prioridade da sigla é articular com grupos e legendas de esquerda.
“Todos os movimentos para enfraquecer o governo do Bolsonaro são bem-vindos. Precisamos junto com a Frente Brasil Popular, com a Frente Brasil sem Medo e com as centrais sindicais, que sempre foram parceiras do PT na defesa da democracia, construir atos mais fortes, nesse movimento crescente em defesa da democracia”, explicou.
Gass defende que os outros grupos e partidos defendam, além do impeachment, “pautas do povo”. “É muito importante que aqueles que querem o ‘Fora Bolsonaro’ também votem contra projetos de privatizações e da pauta econômica que o governo tem apresentado. Achamos que todo mundo deve fazer seus atos, mas também votar nas pautas do povo”, criticou o parlamentar.
Mais cedo, o deputado federal Kim Kataguiri, do DEM, disse que todos os partidos estão convidados para os atos do dia 12 e poderão discursar. “Que seja amplo e histórico como um palanque das Diretas Já”, defendeu o líder do MBL. “Nossa manifestação está aberta a todos que queiram participar, lideranças políticas, artistas e movimentos”.
Parlamentares como os senadores Alessandro Vieira, do Cidadania, e Simone Tebet, do MDB, confirmaram presença, assim como o fundador do Partido Novo, João Amoêdo, e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.
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Comentários (10)
Osmar
2021-09-09 22:20:14A nata da mediocridade confirmou a presença! Que grande representação kkkk
Osmar
2021-09-09 22:18:49Kkk Estão como urubu na carniça! Político faz tudo para aparecer e surfar na onda kkkk Até vender a mãe para ganhar dividendos políticos! Se vendem como bonzinhos mas o intuito e pegar a boquinha e assaltar o povo brasileiro! O racinha desqualificada!
Cleusa
2021-09-09 16:35:44PT sendo PT!
NEWTON JOSE DOS SANTOS
2021-09-09 14:36:04É o pt sendo pt, sempre em corrupção própria, sempre em causa própria.
Cândido
2021-09-09 13:41:43Alessandro Vieira Presidente Simone Tebet Vice Sérgio Moro ministro da justiça ate aparecer vaga para o supremo!
Sillvia2
2021-09-09 12:49:06O Brasil 🇧🇷 decente não quer nem Lula, nem Bolsonaro, essas cobras criadas que destroem o país e seus valores.
Francisco José Tallarico
2021-09-09 12:43:46Deixem o pt de fora do 12/09. Nao faz sentido eles participarem.
carlos eduardo vitoria e silva
2021-09-09 11:41:58O PT quer mais que o circo do Bozo pegue fogo pro candidato deles decolar mais ainda. Eles querem que o demente faça um discurso a cada dia e se enterre cada vez mais na própria língua
Patricia
2021-09-09 11:13:45Eu acreditei que o dia 12 seria em apoio a uma terceira via. Perdi a fé no Deputado Kim. Vou abrir uma conta no Instagram e seguir as Kardashians e me incomodarei menos.
Robinson
2021-09-09 10:38:02Esse é o PT. Não pensa no país e sim na eleição de 22.