Procuradoria isenta Biden em caso de documentos secretos por "memória fraca"
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reteve e divulgou "deliberadamente" documentos confidenciais da Casa Branca, de acordo com um relatório do conselho especial divulgado nesta quinta-feira, 8 de fevereiro. No entanto, segundo o documento, Biden não será acusado devido à imagem de "idoso com uma memória fraca" que passa. Os documentos datavam da gestão...
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reteve e divulgou "deliberadamente" documentos confidenciais da Casa Branca, de acordo com um relatório do conselho especial divulgado nesta quinta-feira, 8 de fevereiro.
No entanto, segundo o documento, Biden não será acusado devido à imagem de "idoso com uma memória fraca" que passa.
Os documentos datavam da gestão Obama, quando o atual mandatário era vice-presidente do país.
O material foi apreendido pelo FBI em janeiro de 2023 na casa de Biden e antigo escritório privado no estado de Delaware.
Os arquivos foram devolvidos para as autoridades americanas após serem descobertos.
Escalão superior de sigilo
Segundo o relatório, os documentos eram de classificação superior, Top Secret, que é o grau máximo de sigilo, e abordavam a política exterior e militar no Afeganistão.
As pastas incluíam cadernos contendo anotações de Biden sobre assuntos de segurança nacional e política externa, "implicando em fontes e métodos de inteligência sensíveis".
Sérios riscos
O relatório aponta que as ações de Biden "apresentaram sérios riscos à segurança nacional, dado a vulnerabilidade de informações extremamente sensíveis a perda ou comprometimento para os adversários da América".
No entanto, o relatório acrescenta que "lidar com os riscos ao acusar criminalmente, o único meio disponível para este escritório, não é o remédio adequado".
Problemas em memória de Biden
O procurador Robert Hur, que conduziu a investigação, descreveu a memória de Biden, de 81 anos, afirmando que possuía "limitações significativas".
De acordo com o relatório, seria difícil convencer um júri a condenar Biden, que posteriormente seria um ex-presidente nonagenário, por um sério delito que precisaria ser feito de maneira propositada.
Hur afirma no relatório, de mais de 300 páginas, que "a evidência não estabelece a culpa de Biden além de uma dúvida razoável".
Críticas pela situação
A oposição republicana teceu duras críticas ao relatório e a Biden nesta quinta.
O Comitê Judiciário da Câmara, controlado pelos republicanos, publicou no X (anteriormente Twitter) que "estão admitindo o que vemos todos os dias."
"Se você é muito senil para ir a julgamento, então é muito senil para ser presidente. Joe Biden não tem capacidade de liderar esta nação", afirmou a campanha presidencial de Donald Trump em comunicado.
A razão para a retenção dos arquivos
O relatório Hur sugere que Biden tinha "um forte motivo" para reter alguns dos arquivos confidenciais, pois queria provar que o presidente Barack Obama, sob quem ele serviu como vice-presidente, estava errado em relação ao Afeganistão.
Biden queria demonstrar que o destacamento de tropas para combater o Talibã por Obama em 2009 "foi um erro semelhante ao do Vietnã".
Hur foi nomeado pelo procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, no início de 2023 para liderar a investigação.
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Comentários (1)
ADRIANO
2024-02-09 10:18:05Tanto o vovozinho americano quanto o cachaceiro nacional aí já perderam o juízo faz tempo. Um por idade, outro por idade + cachaça. Sonho com o dia deste último cometer uma gafe que o mate politicamente e finalmente sua máscara caia definitivamente. Cenas do próximo capítulo.