Prisão de Winter foi pedido da PGR, em inquérito sobre atos antidemocráticos
A militante bolsonarista Sara Winter, líder do acampamento 300 pelo Brasil, teve a prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal a pedido da Procuradoria-Geral da República. Além da ativista, outras quatro pessoas são alvos de mandados de prisão. A determinação faz parte de um inquérito aberto em abril pela corte, para investigar atos em favor do...
A militante bolsonarista Sara Winter, líder do acampamento 300 pelo Brasil, teve a prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal a pedido da Procuradoria-Geral da República. Além da ativista, outras quatro pessoas são alvos de mandados de prisão.
A determinação faz parte de um inquérito aberto em abril pela corte, para investigar atos em favor do AI-5, do fechamento de instituições e em defesa de bandeiras antidemocráticas.
A prisão, portanto, não tem relação com o inquérito que investiga ameaças a ministros do Supremo e divulgação de fake news, no qual a militante de extrema-direita também é investigada.
Ao pedir a abertura do inquérito, em abril, o procurador-geral da República, Augusto Aras, apontou fatos “gravíssimos” atentatórios ao estado democrático de direito e às instituições. O PGR afirmou que a Constituição Federal não permite o financiamento e a propagação de ideias contrárias à ordem constitucional.
O inquérito foi aberto após o presidente Jair Bolsonaro participar de um ato realizado em frente ao Quartel do Exército. O chefe do Planalto não é investigado, mas deputados aliados são alvos do inquérito.
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