Prigozhin não terá vida tranquila em Belarus
Dois dias após encerrar uma rebelião de mercenários contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ainda é incerto se Yevgeny Prigozhin (foto), líder do grupo Wagner, será julgado legalmente pelo crime. Nesta segunda-feira (26), a agência de notícias estatal russa Tass indicou que a investigação ainda não foi concluída na procuradoria-geral russa. Seria uma mudança...
Dois dias após encerrar uma rebelião de mercenários contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ainda é incerto se Yevgeny Prigozhin (foto), líder do grupo Wagner, será julgado legalmente pelo crime. Nesta segunda-feira (26), a agência de notícias estatal russa Tass indicou que a investigação ainda não foi concluída na procuradoria-geral russa.
Seria uma mudança de rota sobre o que foi levado a público no sábado (24), ao final do motim. Nesse dia, a imprensa russa destacou que, após intervenção do presidente da Belarus, Aleksandr Lukashenko, as acusações contra Prigozhin tinham sido arquivados e ele teria aceitado em ir para a Belarus.
No entanto, o caso continua em aberto, segundo a Tass. Pelo crime de "organização de motim armado", previsto no artigo 279 do código penal russo, Prigozhin pode pegar de 12 a 20 anos de prisão.
Um antigo aliado de Putin, Prigozhin comanda o braço militar privado de Moscou, que atende aos interesses do país não apenas na Ucrânia, mas em países africanos como Mali, Sudão, Chade, Eritreia e Burkina Faso.
O grupo tem tido importância fundamental durante o conflito da Ucrânia, o que aumentou os atritos públicos entre o empresário e o presidente. Após o início do motim, Putin acusou Prigozhin de traição e de tê-lo apunhalado pelas costas.
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Comentários (2)
NeutronLento
2023-06-26 12:23:44Phrigozin é o Queiroz do Putin, deve estar escondido em algum sítio na Belarus.
Adriano
2023-06-26 11:01:00Pegadinha do malandro! Quem manda confiar em mafioso russo???