Presidente do BC tenta vencer resistência de senadores ao ‘orçamento de guerra’
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (foto), atuará pessoalmente para convencer senadores a aprovarem a PEC do “orçamento de guerra”. A proposta institui um regime extraordinário fiscal e de contratações para impedir que as despesas relacionadas ao combate ao coronavírus sejam misturadas ao Orçamento da União. Aprovada na Câmara sem grandes dificuldades na...
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (foto), atuará pessoalmente para convencer senadores a aprovarem a PEC do “orçamento de guerra”. A proposta institui um regime extraordinário fiscal e de contratações para impedir que as despesas relacionadas ao combate ao coronavírus sejam misturadas ao Orçamento da União.
Aprovada na Câmara sem grandes dificuldades na semana passada, a PEC enfrenta resistência entre alguns senadores, que questionam a ampliação dos poderes do Banco Central prevista na proposta. A proposta autoriza a instituição, por exemplo, a comprar e vender títulos públicos e privados, mecanismo utilizados por outros BCs, como o dos Estados Unidos.
A resistência vem tento de senadores independentes, como Simone Tebet, do MDB, quanto da oposição, que falam em modificar os trechos da PEC referentes ao Banco Central. Para tentar evitar uma derrota, o líder do governo, Fernando Bezerra, marcou uma reunião de Campos Neto com lideranças do Senado na próxima segunda-feira, 13, antes da votação da PEC.
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Comentários (10)
ALEXIS
2020-04-08 13:55:45A matéria deveria ter informado que o problema da proposta está nos §§ 9º e 10 que autorizam o BACEN a comprar títulos podres de bancos que estavam especulando e se deram mal. Essa socialização do prejuízo dos especuladores é o maior entrave a aprovação da PEC.
Eugenio
2020-04-08 11:41:15Nomes, por favor, quem está contra o Brasil.
Jose
2020-04-08 11:31:39A "resistência" do senado chama-se lobby dos grandes bancos privados, que não querem o BC fazendo um Q.E. direto com as empresas! Só isso!
Alexandre
2020-04-08 11:11:45Devem estar discutindo "o que é que a gente ganha com isso?", "quanto eu levo para aprovar"? e outras práticas que eram aceitas até o governo passado.
:André
2020-04-08 11:09:36Uma época de crise e o Senado criando dificuldades. Temos uma democracia que se fantasia dela mesma, mas que fica nas mãos de quem pretende entender mais.
Manuel
2020-04-08 10:49:23Tem de ter controle sim pois num país de ratos imundos deve haver controle rigoroso. Pena não sancionar uma lei emergencial para prender ladrões do dinheiro público em um momento desse.
Remulo
2020-04-08 10:37:43Alguns políticos se importam menos com o país do que com a possibilidade de obterem munição para suas futuras campanhas políticas , no horário gratuito (?).
PEDRO
2020-04-08 10:21:51Esses caras pensam somente nos proprios bolsos...proporem reducao de suas polpudas verbas e salários..nadinha de nada..Não tem como compartilharem com a população essa "miséria" que recebem além dos penduricalhos( AJUDA paletó, viagens, correios e outras MAIS) Tenho até pena desses senhores e também dos Capas Pretas do STF..É de chorar..
ANDRE
2020-04-08 10:01:34É bom para os Estados Unidos e não é bom para o Brasil. Lá Republicanos e Democratas pensam na unidade nacional "Pátria". Aqui se cria a dificuldade para vender a facilidade objetivando sempre o interesse pessoal.
Aguia
2020-04-08 09:54:26Melhor ler Os Esclarecimentos do G1: https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/04/08/coronavirus-como-o-sars-cov-2-ataca-os-pulmoes-e-como-o-corpo-humano-derrota-o-virus.ghtml 👏🤝✌️