Crusoé
20.08.2025 Fazer Login Assinar
Crusoé
Crusoé
Fazer Login
  • Acervo
  • Edição diária
Edição Semanal
Pesquisar
crusoe

X

  • Olá! Fazer login
Pesquisar
  • Acervo
  • Edição diária
  • Edição Semanal
    • Entrevistas
    • O Caminho do Dinheiro
    • Ilha de Cultura
    • Leitura de Jogo
    • Crônica
    • Colunistas
    • Assine já
      • Princípios editoriais
      • Central de ajuda ao assinante
      • Política de privacidade
      • Termos de uso
      • Política de Cookies
      • Código de conduta
      • Política de compliance
      • Baixe o APP Crusoé
    E siga a Crusoé nas redes
    Facebook Twitter Instagram

    Por que os militares deram um golpe em Mianmar

    Na madrugada desta segunda, 1, os militares de Mianmar deram um golpe de estado. Diversos políticos foram presos, entre eles Aung San Suu Kyi (foto), prêmio Nobel da Paz. O golpe ocorreu horas antes de o Parlamento realizar sua primeira sessão deste ano, que validaria o resultado das eleições de novembro e escolheria os membros...

    Redação Crusoé
    4 minutos de leitura 01.02.2021 16:02 comentários 6
    Golpe Mianmar Militares 2
    • Whastapp
    • Facebook
    • Twitter
    • COMPARTILHAR

    Na madrugada desta segunda, 1, os militares de Mianmar deram um golpe de estado. Diversos políticos foram presos, entre eles Aung San Suu Kyi (foto), prêmio Nobel da Paz. O golpe ocorreu horas antes de o Parlamento realizar sua primeira sessão deste ano, que validaria o resultado das eleições de novembro e escolheria os membros do novo governo.

    A alegação dos militares foi a de que o governo não reconheceu fraudes eleitorais massivas em novembro. O grupo político ligado aos generais, o Partido da Solidariedade e Desenvolvimento da União (USDP na sigla em inglês), afirma que milhões de votos não foram contabilizados. Veículos internacionais de imprensa consideraram o argumento como "trumpista".

    "A Comissão Eleitoral de Mianmar entendeu que ocorreram pequenas irregularidades, mas não foram registradas fraudes massivas. Isso foi confirmado por observadores locais e internacionais", diz o cientista político americano Nehginpao Kipgen, nascido em Mianmar, diretor-executivo do Centro de Estudos Asiáticos da Universidade Global Jindal, na Índia. Após as acusações de fraude, uma investigação foi feita a pedido do Parlamento, e não foram encontradas evidências de fraudes em grande escala. "Apesar das alegações, pode-se dizer que as eleições foram livres e justas", diz Kipgen.

    A raiz da questão está no ano de 2010, quando os militares permitiram a existência de um governo semidemocrático, na esperança de que poderiam controlá-lo. Mas, eleição após eleição, eles perceberam que não seriam páreo para o partido de Aung San Suu Kyi, o Liga Nacional pela Democracia. Na eleição de novembro, esse grupo conseguiu 83% das cadeiras no Parlamento. O resultado foi até melhor do que o obtido em 2015, quando foi realizada a segunda eleição após o fim da ditadura.

    A popularidade crescente do partido de Aung San Suu Kyi se explica justamente pela oposição aos militares. "Depois de cinco décadas de ditadura, o povo não quer um retorno ao passado. Os resultados das últimas eleições mostram isso claramente", diz Kipgen. "Para muita gente, o partido de Aung San Suu Kyi era o único capaz de evitar uma volta à ditadura e de se contrapor à crítica internacional contra a repressão aos rohingyas."

    Em 2017, militares de Mianmar, com apoio de grupos budistas, atacaram vilas da minoria muçulmana rohingyas, a qual não é reconhecida pelos demais habitantes do país. Cerca de 700 mil rohingyas fugiram para Bangladesh para não serem mortos. Aung San Suu Kyi não condenou o episódio e ficou do lado dos militares.

    Além de perder capital político, os militares também viram seu poder econômico minguar. "Na ditadura, eles lucravam com todos os recursos do país e com isso enriqueceram bastante. Depois, muitas empresas deixaram de fazer negócios com as firmas militares e passaram a comercializar apenas com companhias de civis. Os militares perderam a vantagem econômica que eles tinham", diz Kipgen.

    Após dar o golpe, os militares de Mianmar prometeram um estado de emergência durante um ano, depois do qual novas eleições serão realizadas. Há muita incerteza sobre o que eles poderão fazer nesse tempo. Uma das possibilidades é que tornem a Liga, de Aung San Suu Kyi, ilegal. É bem provável que manifestações populares ocorram nos próximos meses, uma vez que a aprovação dos fardados é muito baixa. Na última eleição, o partido USDP, apoiado por eles, conseguiu apenas 6% dos votos. Aung San Suu Kyi pediu para que seus apoiadores resistissem ao golpe. "O povo de Mianmar está furioso por ter sido forçado a voltar a um passado sombrio de ditaduras militares e provavelmente não aceitará isso sem fazer nada", diz Phil Robertson, especialista em Ásia da ONG Human Rights Watch.

    Diários

    Lula sobe, Trump desce

    José Inácio Pilar Visualizar

    Quem se sai melhor e pior no tarifaço, segundo a Quaest

    Redação Crusoé Visualizar

    57% acham que o Brasil está na direção errada, aponta Quaest

    Redação Crusoé Visualizar

    Qual foi o saldo do encontro de Trump, Zelensky e líderes europeus?

    Redação Crusoé Visualizar

    O que milicianos de Maduro farão contra os EUA?

    João Pedro Farah Visualizar

    Europa indefesa humilha-se diante dos EUA, de novo

    Duda Teixeira Visualizar

    Mais Lidas

    57% acham que o Brasil está na direção errada, aponta Quaest

    57% acham que o Brasil está na direção errada, aponta Quaest

    Visualizar notícia
    "A história mostra como os tiranos terminam", diz subsecretário dos EUA a Cabello

    "A história mostra como os tiranos terminam", diz subsecretário dos EUA a Cabello

    Visualizar notícia
    A torcida pelo impeachment

    A torcida pelo impeachment

    Visualizar notícia
    China cria réplica de porta-aviões americano no deserto

    China cria réplica de porta-aviões americano no deserto

    Visualizar notícia
    Qual foi o saldo do encontro de Trump, Zelensky e líderes europeus?

    Qual foi o saldo do encontro de Trump, Zelensky e líderes europeus?

    Visualizar notícia
    Europa indefesa humilha-se diante dos EUA, de novo

    Europa indefesa humilha-se diante dos EUA, de novo

    Visualizar notícia
    Lula sobe, Trump desce

    Lula sobe, Trump desce

    Visualizar notícia
    O que milicianos de Maduro farão contra os EUA?

    O que milicianos de Maduro farão contra os EUA?

    Visualizar notícia
    Por que a Bolívia afastou o socialismo, mas a Venezuela não?

    Por que a Bolívia afastou o socialismo, mas a Venezuela não?

    Visualizar notícia
    Quem se sai melhor e pior no tarifaço, segundo a Quaest

    Quem se sai melhor e pior no tarifaço, segundo a Quaest

    Visualizar notícia

    Tags relacionadas

    Aung San Suu Kyi

    direitos humanos

    ditadura

    Golpe de estado

    Mianmar

    rohingyas

    < Notícia Anterior

    Em despedida do comando do Senado, Alcolumbre defende ajuda a vulneráveis

    01.02.2021 00:00 | 4 minutos de leitura
    Visualizar
    Próxima notícia >

    Após partidos perderem prazo, Baleia confirma registro de seu bloco que inclui PT, PDT, PSB e PSDB

    01.02.2021 00:00 | 4 minutos de leitura
    Visualizar

    Redação Crusoé

    Suas redes

    Twitter Instagram Facebook

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (6)

    CLAUDEMIR

    2021-02-02 08:44:32

    Não se esqueçam que o Bozo e alguns generais de pijama tentaram isso no Brasil no ano passado.


    Stefano

    2021-02-01 20:03:27

    Militar sem ter o que fazer, sempre dá merd@. Eles entram para a política e acham que devem ficar lá para sempre. Vejam os militares americanos, não se envolvem em lambanças. Estão sempre trabalhando em algum conflito pelo mundo. #wakeupdeadman


    Jaime

    2021-02-01 18:37:29

    Pepino semelhante ao ocorrido nos States. Em ambos os casos, confirmaram existie fraudes, mas não suficiente para definir a eleição. Como quantizaram isso, afinal? No q tange o Direito, qualquer ato da Administração pública que tiver erro em qualquer momento, será nulo. Com Trump, o argumento não vingou. Nesse outro país, resolveram ir pra cima. Motivos? Algums dizem isso, outros dizem aquilo, mas é a população quem deve decidir:or pra ruas, apoiando o golpe, ou enxotando os golpistas.


    Peter

    2021-02-01 18:34:12

    Péssimo exemplo de DT fazendo escola. Triste e trágico. Vai impedir o desenvolvimento do surrado país.


    Nádia

    2021-02-01 17:02:34

    Dá nem pra comentar isso. Fraude em eleições usada como desculpa para eventos.. Onde será q já vi isso?? E, além de onde vi, onde será q ouvi a respeito disso como possível justificativa para determinadas coisas.. Onde será?


    Ricardo

    2021-02-01 16:46:46

    a política de surpresa se faz


    Torne-se um assinante para comentar

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (6)

    CLAUDEMIR

    2021-02-02 08:44:32

    Não se esqueçam que o Bozo e alguns generais de pijama tentaram isso no Brasil no ano passado.


    Stefano

    2021-02-01 20:03:27

    Militar sem ter o que fazer, sempre dá merd@. Eles entram para a política e acham que devem ficar lá para sempre. Vejam os militares americanos, não se envolvem em lambanças. Estão sempre trabalhando em algum conflito pelo mundo. #wakeupdeadman


    Jaime

    2021-02-01 18:37:29

    Pepino semelhante ao ocorrido nos States. Em ambos os casos, confirmaram existie fraudes, mas não suficiente para definir a eleição. Como quantizaram isso, afinal? No q tange o Direito, qualquer ato da Administração pública que tiver erro em qualquer momento, será nulo. Com Trump, o argumento não vingou. Nesse outro país, resolveram ir pra cima. Motivos? Algums dizem isso, outros dizem aquilo, mas é a população quem deve decidir:or pra ruas, apoiando o golpe, ou enxotando os golpistas.


    Peter

    2021-02-01 18:34:12

    Péssimo exemplo de DT fazendo escola. Triste e trágico. Vai impedir o desenvolvimento do surrado país.


    Nádia

    2021-02-01 17:02:34

    Dá nem pra comentar isso. Fraude em eleições usada como desculpa para eventos.. Onde será q já vi isso?? E, além de onde vi, onde será q ouvi a respeito disso como possível justificativa para determinadas coisas.. Onde será?


    Ricardo

    2021-02-01 16:46:46

    a política de surpresa se faz



    Notícias relacionadas

    Lula sobe, Trump desce

    Lula sobe, Trump desce

    José Inácio Pilar
    20.08.2025 10:57 3 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Quem se sai melhor e pior no tarifaço, segundo a Quaest

    Quem se sai melhor e pior no tarifaço, segundo a Quaest

    Redação Crusoé
    20.08.2025 08:56 2 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    57% acham que o Brasil está na direção errada, aponta Quaest

    57% acham que o Brasil está na direção errada, aponta Quaest

    Redação Crusoé
    20.08.2025 08:17 2 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Qual foi o saldo do encontro de Trump, Zelensky e líderes europeus?

    Qual foi o saldo do encontro de Trump, Zelensky e líderes europeus?

    Redação Crusoé
    19.08.2025 16:17 3 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Crusoé
    o antagonista
    Facebook Twitter Instagram

    Acervo Edição diária Edição Semanal

    Redação SP

    Av Paulista, 777 4º andar cj 41
    Bela Vista, São Paulo-SP
    CEP: 01311-914

    Redação Brasília

    SAFS Quadra 02, Bloco 1,
    Ed. Alvoran Asa Sul. — Brasília (DF).
    CEP 70070-600

    Acervo Edição diária

    Edição Semanal

    Facebook Twitter Instagram

    Assine nossa newsletter

    Inscreva-se e receba o conteúdo de Crusoé em primeira mão

    Crusoé, 2025,
    Todos os direitos reservados
    Com inteligência e tecnologia:
    Object1ve - Marketing Solution
    Princípios Editoriais Assine Política de privacidade Termos de uso