Piora percepção da economia sob Lula, indica pesquisa
Maioria dos brasileiros não acredita que a situação econômica permitirá comprar picanha e cerveja com mais facilidade até o fim do governo Lula, diz Paraná Pesquisas

Pesquisa do Instituto Paraná divulgada nesta sexta-feira, 25, apontou a piora da percepção do brasileiro sobre sua situação financeira no governo Lula.
Para 36,8% dos entrevistados, a condição financeira individual e familiar piorou em abril.
Em janeiro, as pessoas que indicavam a piora das finanças pessoais eram 33,2%; em novembro de 2024, 30,5%; e em julho de 2024, 25,5%.
Por outro lado, os entrevistados que indicaram melhora foram 18,9% em abril, 23,9% em janeiro, 23,8% em novembro de 2024 e 26,8% em julho de 2024.
Os que consideram que a situação permaneceu igual foram 42,7% em abril, 41,5% em janeiro, 43,9% em novembro e 45% em julho.
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Preços nos supermercados
Questionados sobre a percepção em relação aos preços dos produtos nos supermercados durante o governo Lula, 73,7% disseram que eles aumentaram, ante 16,9% que não viram mudanças e apenas 7,1% que observaram diminuição.
Outros 2,3% não opinaram.
Em janeiro de 2025, os eleitores que observaram a piora nos preços eram 65,7%.
Em janeiro de 2024, eles eram 48,4%.
E a picanha?
O Instituto Paraná também perguntou se os entrevistados acreditam que a situação econômica do país permitirá aos brasileiros comprar picanha e cerveja com mais facilidade até o fim do governo, como prometeu o presidente Lula (PT).
Segundo o levantamento, 68,4% responderam "não", ante 25,7% que disseram "sim".
Outros 5,9% não opinaram.
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A pesquisa
O instituto de pesquisa ouviu 2.020 eleitores em 160 municípios do território nacional.
As entrevistas foram realizadas entre 16 e 19 de abril.
A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Preço dos alimentos e inflação
Embora esteja na mira do presidente Lula (PT), o preço dos alimentos continua impulsionando a inflação do país, que subiu 0,56% em março, conforme dados divulgados pelo IBGE.
O grupo alimentação e bebidas acelerou de 0,70% em fevereiro para 1,17% no mês passado, com impacto de 0,25 ponto percentual no índice geral.
As principais altas foram do tomate, 22,55%, do café moído, 8,14%, e do ovo de galinha, 13,13%.
Juntos, os três itens responderam por ¼ da inflação de março, segundo o IBGE.
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