PF não fez backup de conversas no celular de Carla Zambelli
Diferente de Sergio Moro, a deputada federal Carla Zambelli (foto), do PSL, não precisou entregar seu celular à Polícia Federal para backup de mensagens trocadas via WhatsApp, durante depoimento nesta quarta-feira, 13. Segundo apurou Crusoé, os investigadores apenas pediram para ver as conversas entre ela e o ex-ministro, para checar se batiam com as mensagens...
Diferente de Sergio Moro, a deputada federal Carla Zambelli (foto), do PSL, não precisou entregar seu celular à Polícia Federal para backup de mensagens trocadas via WhatsApp, durante depoimento nesta quarta-feira, 13.
Segundo apurou Crusoé, os investigadores apenas pediram para ver as conversas entre ela e o ex-ministro, para checar se batiam com as mensagens extraídas do celular de Moro, mas não fizeram backup.
Zambelli foi chamada a depor após o ex-juiz apresentar, como prova de que Bolsonaro supostamente tentou intervir na Polícia Federal, mensagens enviadas pela deputada na véspera de ele pedir demissão do Ministério da Justiça.
Em uma delas, a parlamentar pede para Moro aceitar o nome do delegado Alexandre Ramagem para o comando da PF. Em troca, promete trabalhar para Bolsonaro indicar o ex-juiz para o Supremo Tribunal Federal em novembro.
A deputada faz vários apelos. Um deles (na foto acima) ocorreu 20 minutos antes de ele anunciar que sairia do governo. "Se o PR (presidente) anular o decreto de exoneração (de Maurício Valeixo), ok", responde o ex-juiz.
Na conversa, Zambelli pede para Moro recebê-la em seu gabinete e que o "Planalto que pediu" para ela ir até ele. "Mas estou vindo não como parlamentar. Mas como sua admiradora", emendou.
No depoimento, ela já tinha dito que o ministro Luiz Eduardo Ramos e o chefe da Secom, Fabio Wajgarten, sugeriram que ela continuasse a manter contato com Moro “fazendo o possível” para que ele permanecesse no governo.
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