PF faz buscas em endereços de desembargador do TJ do Rio de Janeiro
A Polícia Federal cumpre na manhã desta sexta-feira, 17, mandado de busca e apreensão em endereços ligados ao desembargador Mario Guimarães, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o TJ-RJ. A ação foi autorizada pelo ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, que também ordenou o afastamento do magistrado. Em um dos 12...
A Polícia Federal cumpre na manhã desta sexta-feira, 17, mandado de busca e apreensão em endereços ligados ao desembargador Mario Guimarães, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o TJ-RJ. A ação foi autorizada pelo ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, que também ordenou o afastamento do magistrado. Em um dos 12 locais onde são realizadas buscas, uma casa em Petrópolis, na região serrana, policiais encontraram joias (foto).
Guimarães, como revelou Crusoé em sua edição 80, foi citado no acordo de colaboração premiada de Lélis Teixeira, ex-presidente da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Rio. No anexo 23, Teixeira contou que a entidade pagou 6 milhões de reais, entre 2008 e 2009, para o desembargador.
O objetivo do pagamento, afirmou o delator, era “obter decisão judicial favorável nos autos de processo judicial”. O magistrado foi nomeado em 2002, na gestão da então governadora Benedita da Silva, do PT.
O pagamento teria relação com uma apelação apresentada por uma empresa de ônibus à 12ª Câmara Civil do TJ fluminense, da qual Guimarães Neto faz parte. Segundo a PF, o objetivo da operação é "reprimir os crimes de corrupção, crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro, em associação criminosa coordenada por um Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro desde o ano de 2008".
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