Pazuello terá que explicar pressão de militares pelo fim do home office na Saúde
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (foto), terá que dar explicações sobre a pressão de militares pelo fim do home office na pasta em meio à pandemia do novo coronavírus. Na última semana, O Antagonista revelou que, enquanto não alteram a portaria em vigor que estabeleceu o teletrabalho, os fardados falam em "forte recomendação" para que os...
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (foto), terá que dar explicações sobre a pressão de militares pelo fim do home office na pasta em meio à pandemia do novo coronavírus.
Na última semana, O Antagonista revelou que, enquanto não alteram a portaria em vigor que estabeleceu o teletrabalho, os fardados falam em "forte recomendação" para que os servidores voltem a trabalhar na sede do ministério, na Esplanada.
Em requerimento de informação endereçado a Pazuello, o deputado federal Marcelo Calero, do Cidadania, questionou o embasamento da intenção do ministério de retomar o regime presencial de servidores lotados no Distrito Federal.
O parlamentar ainda perguntou quais são as medidas adotadas pela pasta para garantir a segurança dos profissionais que voltarão a trabalhar e indagou se a posição do ministério se baseia nos índices de evolução da pandemia.
Na justificativa do documento, Calero disse entender “que o retorno à atividade presencial deve ser realizado de forma que respeite a integridade dos profissionais, obedecendo a critérios rigorosos de distanciamento e higiene”.
“Preocupa-nos, todavia, que o eventual retorno à normalidade transcorra de forma açodada, sem a consideração dos indicadores da epidemia, de acordo com os dados de cada estado e do Distrito Federal”, escreveu Calero.
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