Para flexibilizar quarentena, governo de SP dividirá municípios em zonas de risco
O governador de São Paulo, João Doria (foto), detalhou o projeto de flexibilização do isolamento social no estado, prevista para ocorrer a partir de 11 de maio. A retomada da economia começará pelos municípios menos afetados pelo novo coronavírus e pelos setores com maior vulnerabilidade econômica. Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira, 22, Doria reafirmou...
O governador de São Paulo, João Doria (foto), detalhou o projeto de flexibilização do isolamento social no estado, prevista para ocorrer a partir de 11 de maio. A retomada da economia começará pelos municípios menos afetados pelo novo coronavírus e pelos setores com maior vulnerabilidade econômica.
Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira, 22, Doria reafirmou que as decisões baseiam-se em critérios científicos. “Faremos uma abertura gradual e segura da economia de São Paulo. Nem a economia, nem a política se sobrepõem às orientações da saúde e da medicina. Em uma pandemia, a saúde e a ciência determinam nossos passos”, afirmou.
O tucano ressaltou que os setores que tiveram autorização para funcionar durante o período de distanciamento representam 74% da estrutura da economia estadual. “Os critérios da nova quarentena serão diferenciados e de acordo com dados científicos apurados em cada cidade e pelas regiões do estado de São Paulo. Até 10 de maio, nada muda”, explicou.
Para viabilizar a saída da quarentena, vigente desde 24 de março, o governo vai classificar os 645 municípios do estado em zonas vermelha, amarela e verde. “Em hipótese alguma faremos uma reabertura desordenada, com flexibilização aleatória ou desrespeitado os critérios da saúde e ciência”, assegurou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen.
Essas zonas de risco serão definidas com base em indicadores da área de saúde, como o nível de disseminação da doença, o número de leitos municipais disponíveis e a capacidade de testagem rápida e em massa. Ao escolher os setores econômicos que poderão abrir as portas, a gestão Doria levará em consideração o distanciamento social, a higiene pessoal, a sanitização de ambientes e as condições de monitoramento de casos.
Nesta terça-feira, a taxa de ocupação de leitos de UTI está em 53% no estado e de 73% na região metropolitana. Em relação ao uso dos leitos de enfermaria os índices são de 40% e 63%, respectivamente. O governo anunciou que zerou a fila de testes para Covid-19 e que o tempo de espera atual por um resultado é de até 48 horas.
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