Papa relata "tristeza" sobre recusa russa em cessar-fogo
Desde o início da invasão da Ucrânia, a ditadura de Vladimir Putin tem atacado os ucranianos em todos os dias de Natal
O papa Leão XIV (foto) disse na terça, 23, que sente "muita tristeza" pelo fato de a Rússia não concordar com um cessar-fogo de Natal na invasão da Ucrânia.
"Entre as coisas que me causam muita tristeza está o fato de aparentemente a Rússia ter recusado um pedido de cessar-fogo", disse o papa a jornalistas do lado de fora de sua residência em Castel Gandolfo, na Itália.
"Vou fazer um apelo mais uma vez às pessoas de boa vontade para que respeitem pelo menos o dia de Natal como um dia de paz", disse o pontífice.
Na terça, 23, o papa fez um pedido de paz ao mundo todo: “Faço mais uma vez este apelo a todas as pessoas de boa vontade: que, ao menos na festa do nascimento do salvador, se respeite um dia de paz”.
A Rússia, contudo, nunca respeitou os acordos de cessar-fogo.
Mais do que isso, a ditadura de Vladimir Putin tem ampliado os ataques contra a população ucraniana em datas religiosas, com o objetivo de quebrar a resiliência da população.
Desde o início da guerra, em 28 de fevereiro de 2022, a Rússia tem atacado os ucranianos em todos os dias de Natal.
Em 2022, os russos realizaram um bombardeio o centro da cidade de Kherson na noite de Natal, matando ao menos dez civis. O ataque atingiu um mercado, um shopping e áreas residenciais. No dia 25, foram mais de quarenta foguetes contra áreas residenciais e frentes de batalha.
No ano seguinte, em 2023, a Rússia lançou drones e mísseis contra o sul e o leste da Ucrânia. Ao menos quatro morreram.
No Natal do ano passado, a Rússia atacou o sistema de energia na madrugada do dia 25 de dezembro. Foram mais de 70 mísseis e 100 drones contra a infraestrutura energética ucraniana, causando apagões em várias regiões.
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