Os israelenses ignorados pelo plano de paz de Trump
O plano de paz anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na terça-feira, 28, propõe uma troca de territórios entre israelenses e palestinos. Regiões da Cisjordânia, com colonos judeus, seriam consideradas como parte de Israel. Ao sul, duas áreas próximas da fronteira com o Egito que ficam no Deserto de Neguev seriam dadas para...
O plano de paz anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na terça-feira, 28, propõe uma troca de territórios entre israelenses e palestinos.
Regiões da Cisjordânia, com colonos judeus, seriam consideradas como parte de Israel. Ao sul, duas áreas próximas da fronteira com o Egito que ficam no Deserto de Neguev seriam dadas para os palestinos. Uma delas seria para criar uma zona industrial e a outra, para a construção de casas. As duas regiões são maiores do que a Faixa de Gaza.
"O plano de Trump é muito simpático aos colonos da Cisjordânia, que celebraram a possibilidade de terem suas terras anexadas a Israel", diz o historiador Michel Gherman, colaborador do Instituto Brasil Israel (IBI). "Mas isso acontece em detrimento dos israelenses que foram plantar no Deserto de Neguev (foto). Eles seguiram uma visão mais clássica e utópica do sionismo de David Ben-Gurion. Encararam o desafio de levar o verde para o deserto e conseguiram façanhas como o tomate cereja, mas acabaram sendo relegados no novo plano de paz."
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Comentários (3)
Antonio
2020-02-03 06:09:36Que reportagem torta!!
Miguel
2020-02-01 14:25:23Acredito que o plano tenha sido feito a 4 mãos entre EUA e Israel. Quase nunca se pode agradar a todos. PÁTRIA AMADA BRASIL.
Paulo Renato
2020-02-01 13:13:25Deveriam ao menos, serem regiamente indenizados por esse esforço monumental e que serve de exemplo para muitos por essas bandas de cá, que vivem reclamando do tempo, do solo, e "otras cositas más". Quem sabe se entregarem o nordeste para eles, acaba-se com aquela lenga-lenga da indústria da seca, que dura desde os tempo do Império?