Os governadores que não merecem eleger sucessor, segundo a Quaest
Com elevada aprovação, apenas Ronaldo Caiado (União), de Goiás, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, devem ter tarefa tranquila no ano que vem

A Quaest perguntou aos eleitores de Goiás, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro quais governadores merecem eleger um sucessor em 2026.
Com elevada aprovação, apenas dois deles devem ter tarefa tranquila no ano que vem: Ronaldo Caiado (União), de Goiás, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná.
Para 73% dos eleitores goianos, Caiado merece eleger um sucessor. Em fevereiro, eram 75%.
No Paraná, 70% dos entrevistados disseram que Ratinho Júnior merece eleger seu substituto no Palácio Iguaçu. Eram 67% no início do ano.
Por outro lado, Romeu Zema (Novo), Eduardo Leite (PSD) e Cláudio Castro (PL) não terão vida fácil.
Segundo o levantamento divulgado nesta sexta, 22, 48% dos eleitores mineiros acham que Zema não merece eleger um sucessor, ante 46% que o apoiam na missão. Em fevereiro, 50% diziam que ele indicaria o próximo chefe do governo de Minas.
No Rio Grande do Sul, 54% dos entrevistados disseram que Eduardo Leite não merece eleger um sucessor. No início do ano, eram 46%.
Quem, no entanto, deve ter a tarefa mais difícil é o governador Cláudio Castro. Em fevereiro, 52% dos eleitores diziam que ele não deveria eleger um substituto para o Palácio Guanabara. Em agosto, o percentual subiu para 57%.
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Os governadores quase unânimes
A pesquisa apontou que apenas dois dos governadores dos oito estados com mais eleitores do país são quase unânimes em aprovação.
São eles: Ronaldo Caiado (União), de Goiás, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, com 88% e 84% de aprovação em seus estados, respectivamente.
Segundo o diretor da Quaest, Felipe Nunes, há dois governadores com alta aprovação, mas com oposição: Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e Jerônimo Rodrigues (PT), da Bahia. Eles são aprovados por 60% e 59% dos eleitores em seus estados, respectivamente.
Nunes colocou Eduardo Leite (PSD), do Rio Grande do Sul, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, no grupo de governadores com “aprovação em desgaste”.
Leite é aprovado por 58% dos gaúchos e Zema, por 55% dos mineiros.
Por fim, dois governadores foram classificados como de “aprovação frágil”: Raquel Lyra (PSD), de Pernambuco, e Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro.
A aprovação de Raquel é de 51% em seu estado e a de Castro, de 43%.
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