Os governadores que mais se beneficiaram com o Consórcio da Paz
Consórcio foi criado após a megaoperação no Rio de Janeiro para coordenar ações conjuntas entre os estados no combate ao crime organizado
Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, foi o governador que "se saiu melhor" na opinião dos brasileiros desde que o Consórcio da Paz foi criado para coordenar ações conjuntas entre os estados no combate ao crime organizado, conforme pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 12.
Além do Rio de Janeiro, o consórcio reúne os governos de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso do Sul.
Segundo o levantamento, Castro "se saiu melhor" para 24%, seguido por Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 13%; Ronaldo Caiado (União), 11%; Romeu Zema (Novo), 5%; Jorginho Mello (PL), 3%; Celina Leão (PP), 2%; e Eduardo Riedel (PP), 2%.
Outros 9% responderam que "nenhum deles", e 31% não souberam dizer.
Ação política?
A pesquisa indica que os brasileiros estão divididos sobre o Consórcio da Paz.
A união dos governadores de direita no combate ao crime organizado é "mais uma ação política" para 47% dos entrevistados.
Para 46%, a iniciativa pode "ajudar a reduzir a violência".
A Quaest ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais entre 6 e 9 de novembro. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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O consórcio
Governadores de direita anunciaram em 30 de outubro a criação de um consórcio integrado para combater o crime organizado no país.
A reunião aconteceu no Palácio Guanabara, sede do governo do Rio, dois dias após à megaoperação realizada contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha.
"Faremos um consórcio no modelo de outros que já existem para que nós possamos dividir experiências e soluções do combate ao crime organizado e da libertação do nosso povo. Vamos discutir estratégias e eu propus que a sede desse consórcio seja no Rio de Janeiro", disse Castro.
"Eu e minha equipe ficaremos responsáveis pela formalização. Não é para o Rio. É no Rio e para o Brasil. E para que a gente possa ter uma visão mais ampla da ideia de segurança pública. Também quero rechaçar que seja algo contra ou a favor de alguém. É pelo nosso povo", acrescentou.
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