Os detalhes da fuga de Carlos Ghosn do Japão
Dois homens, Michael Taylor e seu filho, Peter, foram detidos nesta quarta, 20, nos Estados Unidos. Eles são procurados pela Justiça japonesa desde janeiro, acusados de terem ajudado na fuga do empresário Carlos Ghosn do Japão no ano passado. Ghosn, que dirigiu a montadora Renault-Nissan, estava em prisão domiciliar no Japão. Em dezembro, ele viajou...
Dois homens, Michael Taylor e seu filho, Peter, foram detidos nesta quarta, 20, nos Estados Unidos. Eles são procurados pela Justiça japonesa desde janeiro, acusados de terem ajudado na fuga do empresário Carlos Ghosn do Japão no ano passado.
Ghosn, que dirigiu a montadora Renault-Nissan, estava em prisão domiciliar no Japão. Em dezembro, ele viajou clandestinamente de avião para a Turquia e, em seguida, para o Líbano, onde reside atualmente e tem cidadania.
Michael e Peter Taylor foram detidos em Boston, de onde tomariam um voo para Beirute, a capital do Líbano. Eles agora aguardam extradição para o Japão.
Os detalhes da fuga de Ghosn foram divulgados pelos promotores americanos nesta quarta, 20. Michael Taylor e um libanês chamado George Zayek levaram duas caixas grandes pretas que se pareciam com caixas de instrumentos musicais para o Japão. No aeroporto de Osaka, eles disseram aos funcionários que eram músicos.
Os dois dormiram uma noite em um hotel e foram para o hotel Hyatt, em Tóquio, onde se encontraram com Ghosn e Peter Taylor. Câmeras de vigilância flagraram os quatro homens saindo juntos do quarto 933 do Hyatt.
Em seguida, Michael Taylor, Carlos Ghosn e George Zayek tomaram um trem-bala para o aeroporto de Osaka. Os três entraram em um quarto de hotel e Ghosn aparentemente entrou em uma caixa. Só Taylor e Zayek saíram da habitação. Eles ingressaram em um jato privado sem serem vistoriados pela segurança.
Michael Taylor atuou no Exército americano e foi mandado para o Líbano na década de 80. Após deixar a corporação, trabalhou com seu filho Peter no ramo de segurança privada. Michael também trabalhou para agência americana de narcóticos, a DEA, e para a polícia federal americana, o FBI.
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