Os 'caóticos' primeiros meses de Trump
Condução sobre 'tarifaço' e guerra da Ucrânia puxam aprovação do republicano para baixo

Uma pesquisa do The New York/Siena College indicou que 66% dos americanos descrevem os três primeiros meses do segundo mandato de Trump como "caóticos".
Para 59% dos entrevistados, os esforços do republicano nas ações executivas são "apavorantes", enquanto 42% consideram como "excitante".
A taxa de aprovação geral de Trump está em 42%, contra uma desaprovação de 54%.
Tarifas
Apesar da suspensão das tarifas impostas a parceiros comercias, 55% dos eleitores desaprovam a medida econômica.
Entre os eleitores independentes, 63% consideram as políticas equivocadas.
No início do mês, Trump autorizou a redução temporária a 10% das taxas recíprocas aos países pelo período de 90 dias.
Apenas os produtos chineses seguem sendo taxados.
Ucrânia
O assunto de maior rejeição entre os eleitores é a condução do governo Trump sobre o término da guerra da Ucrânia.
Para 56% dos eleitores, o presidente americano conduz mal o tema.
Apenas 35% aprovam as ações.
No mês passado, o republicano protagonizou um bate-boca ao vivo com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante reunião na Casa Branca.
Em outra ocasião, Trump acusou Zelensky de "prolongar o campo da morte" por não aceitar a ocupação da Crimeia.
Base trumpista
Outro levantamento da revista The Economist/YouGov avaliou a queda na aprovação de Trump.
No entanto, o eleitorado mais fiel de Trump segue entusiasmado.
Mais de 92% que votaram no republicano ainda aprovam seu governo.
No entanto, sua reeleição foi garantida por eleitores indecisos e esporádicos.
Muitos estavam desiludidos com a política econômica do ex-presidente Joe Biden.
Caso Trump não consiga cumprir sua promessa de campanha de controlar a inflação e gerar empregos, esses eleitores podem passar a rejeitar o republicano.
"De acordo com o Cooperative Election Study, uma pesquisa eleitoral, 84% dos eleitores que apoiaram Trump em 2020 e 2024 eram brancos, 74% se identificaram como conservadores e 72% tinham mais de 45 anos. Os novos eleitores que ele atraiu em 2024 eram diferentes: 65% eram brancos, apenas 42% disseram que eram conservadores e apenas 41% tinham mais de 45 anos", escreve a revista.
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