Ordem de Bolsonaro e Flávio é 'não dar tração’ a Paulo Marinho
O presidente Jair Bolsonaro (foto) e o senador Flávio Bolsonaro pediram a auxiliares para "não dar tração" às acusações feitas pelo empresário Paulo Marinho contra o parlamentar. Assessores de ambos no Palácio do Planalto e no Senado sustentam a versão de que os fatos narrados "não param em pé", pois Marinho não teria provas sobre...
O presidente Jair Bolsonaro (foto) e o senador Flávio Bolsonaro pediram a auxiliares para "não dar tração" às acusações feitas pelo empresário Paulo Marinho contra o parlamentar. Assessores de ambos no Palácio do Planalto e no Senado sustentam a versão de que os fatos narrados "não param em pé", pois Marinho não teria provas sobre o que disse.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo publicada na noite de sábado, 16, o empresário afirmou que um delegado da Polícia Federal alertou Flávio, em outubro de 2018, que uma investigação sigilosa havia descoberto as movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz, assessor dele na Assembleia Legislativa do Rio à época.
Segundo auxiliares, Bolsonaro tratou o caso levantado pelo empresário como irrelevante e natimorto. "Ele (Marinho) nunca teve a importância que se dá", diz um assessor. No Planalto, auxiliares presidenciais dizem que já esperavam, desde janeiro, que o empresário fosse fazer afirmações falsas, mas achavam que seria no âmbito da CPI mista das Fake News do Congresso.
Já auxiliares de Flávio classificaram a narrativa de mirabolante. Citam, em especial, o trecho em que o empresário diz que assessores do senador encontraram o delegado da PF na porta da Superintendência da Polícia Federal do Rio. "Quem vai querer contar alguma informação sigilosa não chama o outro na porta da PF, né", sustenta um aliado do senador.
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