Onyx Lorenzoni não se arrepende
Onyx Lorenzoni (foto) passou de um dos ministros mais próximos de Jair Bolsonaro a um relegado na política nacional — depois de ter perdido a eleição para governador do Rio Grande do Sul, de virada, para Eduardo Leite (PSDB), o ex-deputado federal e nome do ex-presidente no estado ficou sem mandato e escanteado no debate...
Onyx Lorenzoni (foto) passou de um dos ministros mais próximos de Jair Bolsonaro a um relegado na política nacional — depois de ter perdido a eleição para governador do Rio Grande do Sul, de virada, para Eduardo Leite (PSDB), o ex-deputado federal e nome do ex-presidente no estado ficou sem mandato e escanteado no debate nacional — diz que, nesses oito meses, viveu um sabático na Europa, entre conhecer a terra dos avós no norte da Itália e conversar com líderes conservadores do continente. No final do ano, deve lançar um livro sobre a ascensão de Bolsonaro.
Com o seu ex-chefe no alvo do mais grave escândalo sobre seu governo até o momento, Lorenzoni reapareceu aos holofotes para sair em sua defesa.
"Eu caminho ao lado dele desde abril de 2017. Ele nunca me pediu nada de errado, uma vantagem pessoal ou algo para alguém", disse, em entrevista ao jornal GauchaZH. "Tive a imensa honra de caminhar ao lado de um presidente que só pedia para a gente servir o Brasil. Eu continuo acreditando no Bolsonaro, nunca vi ele propor ou fazer nada de errado."
Ao jornal gaúcho, o ex-deputado e ex-ministro da Casa Civil, da Secretaria-Geral da Presidência, do Trabalho e Cidadania durante durante os anos Bolsonaro diz que o que recai sobre o ex-chefe são narrativas, e compara o caso dele ao de Marielle Franco (Psol), vereadora morta em 2018 no que provavelmente foi uma ação de milicianos.
Assim como Bolsonaro e outros ministros do governo, Lorenzoni recebeu um relógio de luxo durante uma viagem oficial ao Catar, em 2021. Apesar de uma ordem do Tribunal de Contas da União (TCU) para devolver o acessório, ele diz que isso ainda não aconteceu. "Já mandei no mínimo seis ofícios, e agora estão vendo com a Caixa Federal um canal para a devolução. Mas vai ser entregue", disse. Sobre Mauro Cid, a figura central no escândalo de venda dos relógios, ele evitou comentários.
Assim como sobre quem poderia ser o candidato da direita nas eleições de 2026. "Os partidos de direita do Brasil têm que se aproximar dos movimentos organizados, dos patriotas, e procurar dar orientação a essas pessoas", argumentou, antes de complementar que, antes desse amadurecimento, não há como apontar um sucessor ao seu ex-chefe.
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Comentários (3)
Claudio Arraez
2023-08-19 00:45:05Tá brincando, esqueceu as trapalhadas durante a pandemia com aqueles documentos das vacinas!! Tá de brincadeira!!! Fala sério!!!
Odete6
2023-08-18 20:46:49Claro né, sonixlorenzoni, um gambá cheira outro!!!
Odete6
2023-08-18 20:43:52PARABÉNS E OBRIGADA, PF!!!! PARABÉNS E OBRIGADA, SR. MINISTRO DR. ALEXANDRE DE MORAIS!!!!