Crusoé
06.07.2025 Fazer Login Assinar
Crusoé
Crusoé
Fazer Login
  • Acervo
  • Edição diária
Edição Semanal
Pesquisar
crusoe

X

  • Olá! Fazer login
Pesquisar
  • Acervo
  • Edição diária
  • Edição Semanal
    • Entrevistas
    • O Caminho do Dinheiro
    • Ilha de Cultura
    • Leitura de Jogo
    • Crônica
    • Colunistas
    • Assine já
      • Princípios editoriais
      • Central de ajuda ao assinante
      • Política de privacidade
      • Termos de uso
      • Política de Cookies
      • Código de conduta
      • Política de compliance
      • Baixe o APP Crusoé
    E siga a Crusoé nas redes
    Facebook Twitter Instagram

    ‘Ofereceram tudo o que você possa imaginar’, diz presidente da Alerj sobre esforço de Witzel contra impeachment

    Nas últimas semanas, o ex-juiz Wilson Witzel tem se movimentado para tentar se manter no cargo de governador do Rio de Janeiro em meio ao processo de impeachment na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, no qual é acusado de crime de responsabilidade por possíveis irregularidades na contratação de empresas para ações de enfrentamento ao...

    avatar
    Fabio Serapião
    7 minutos de leitura 01.08.2020 14:33 comentários 7
    AndreCeciliano
    • Whastapp
    • Facebook
    • Twitter
    • COMPARTILHAR

    Nas últimas semanas, o ex-juiz Wilson Witzel tem se movimentado para tentar se manter no cargo de governador do Rio de Janeiro em meio ao processo de impeachment na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, no qual é acusado de crime de responsabilidade por possíveis irregularidades na contratação de empresas para ações de enfrentamento ao coronavírus. De um lado, na Justiça, ele tenta travar o andamento do processo com recursos às cortes superiores.

    Na segunda-feira, 27, Witzel conseguiu uma vitória: o ministro Dias Toffoli mandou a Alerj dissolver a comissão responsável por julgar o governador. No campo político, além de escancarar as portas do governo para indicações de apadrinhados de deputados, Witzel renomeou o experiente ex-deputado André Moura para a Casa Civil, com a tarefa de conduzir a articulação política e engajar uma base capaz de barrar seu afastamento do cargo. Moura havia sido exonerado em maio, dois dias depois de Witzel ser alvo de busca da Polícia Federal na Operação Placebo, que investiga os repasses de uma empresa que seria ligada ao empresário Mário Peixoto para o escritório da primeira-dama, Helena Witzel, .

    O presidente da Alerj, o deputado petista André Ceciliano, responsável por colocar o pedido de cassação em votação, acredita que o retorno de Moura à arena política “não resolverá o problema do impeachment”. Ceciliano afirma que Witzel vem reproduzindo no estado o que o presidente Jair Bolsonaro tem feito no plano nacional: “oferecendo tudo o que se possa imaginar”. Mas, de acordo com ele, ao menos no Rio o toma-lá-da-cá não deve surtir efeito. “Não conseguiram nada. Até hoje o governo não tem um líder aqui. Precisa ter confiança e credibilidade”. Previsões dessa natureza, no entanto, exigem cautela. O próprio Ceciliano reconhece que as votações na Assembleia são marcadas pelo imponderável. “Votação é votação, não tem como prever”, admite.

    Apesar de falar sobre a necessidade de o governo ter “credibilidade”, a casa, no geral, não tem sido digna de crédito nos últimos tempos. O próprio Ceciliano é um dos personagens do famoso relatório do Conselho de Controle da Atividade Financeira, o Coaf, que mostrou como assessores de 22 gabinetes movimentaram milhões de maneira atípica seguindo um padrão característico do esquema de "rachid", que está na origem do caso Fabrício Queiroz. Hoje, assim como o senador Flávio Bolsonaro, ex-chefe de Queiroz, o petista é alvo de uma  investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro. Dois de seus assessores movimentaram 49 milhões de reais. O deputado falou a Crusoé. A seguir, os principais trechos da conversa.

    O Rio de Janeiro teve cinco ex-governadores envolvidos em escândalos. Teremos agora um impeachment?
    Nós recebemos 14 pedidos de impeachment, onze contra o governador e três contra secretários. É uma coisa nova para o Rio de Janeiro. Estamos assegurando o direito de defesa do governador, fizemos um rito e criamos um critério com base na lei, que diz que a comissão tem que ter no mínimo um representante de cada partido. Foi o que fizemos. Temos 25 partidos e colocamos um de cada na comissão. Tem um questionamento jurídico, ganhamos no Tribunal de Justiça e agora veio essa liminar do STF. Vamos recorrer.

    Os problemas do Witzel começaram quando ele declarou intenção de ser presidente?
    Dizem que, antes da posse, ele já falava (em ser candidato à Presidência). Nós temos uma relação boa aqui. De 2019 para 2020 aprovamos emenda para que ele pudesse movimentar 1,5 bilhão de reais de fundos estaduais e aprovamos a mudança no fundo de combate à pobreza que rendeu mais 1,1 bilhão para o governo. A Assembleia viveu no olho do furacão em 2017 e 2018, mas sempre fez seu papel, com suas virtudes e defeitos.

    A relação dele com a Alerj degringolou quando?
    O governador, brinco, não é do ramo. Uma vez eleito, tinha todas as chances do mundo, poderia ter feito diferença. Mas essa coisa da candidatura em 2022 atrapalhou muito. O governo não tem uma marca. O que o governo tem que fazer para evitar o impeachment? Gestão, governar. Tivemos uma crise séria em 2019. Um secretário de estado mandou para o líder do governo um cachorrinho defecando. Nunca se deu atenção ao Parlamento. Precisa ter diálogo.

    Ainda há tempo para Witzel reverter a situação e evitar o impeachment?
    Em junho, quando tivemos um embate, foi 58 a zero. Nós votamos o fim de um decreto que deu benefício para empresas instaladas aqui, e o governo teve 4 votos. O governo nunca cuidou nem das pessoas próximas do governador. Ele nunca teve uma base.

    Ele renomeou agora o ex-deputado André Moura para a articulação e abriu espaço para indicações políticas no governo. Isso resolve?
    O governo fez um movimento ao empoderar ainda mais o Lucas Tristão (ex-secretário de Desenvolvimento Econômico). Tristão chegou a dizer que comprar deputado era igual comprar jujuba na esquina. Ele tentou montar uma base. Ofereceram tudo que o você possa imaginar. Secretarias das mais diversas, órgãos do governo, e não conseguiram nada. Até hoje o governo não tem um líder aqui. Precisa ter confiança e credibilidade. Votação é votação, não tem como prever. Agora, o André Moura abre possibilidade de diálogo, melhora o relacionamento dos últimos meses, mas não resolve o problema do impeachment, na minha opinião.

    A Alerj nos últimos anos se viu envolvida em vários escândalos e dez deputados foram presos. Isso não passa para a sociedade a impressão de que ela também é parte do problema?
    Esse fenômeno é nacional, não é só no Rio de Janeiro. Os políticos chegaram ao fundo do poço. E daí não adianta ser de direita ou esquerda. O senso comum é o de que todos são iguais. Nós tivemos problemas em 2017, em 2018. Eu não fujo do problema. Por isso, a Assembleia teve renovação de 50% na eleição de 2018. Temos virtudes e mazelas.

    Em outubro de 2019, a Alerj decidiu soltar cinco deputados que ainda estavam presos desde as operações Cadeia Velha e Furna da Onça. Atitudes como essas não transmitem uma mensagem inversa?
    A Constituição diz que a Assembleia tem que ser consultada. Foi um ano de prisão e nenhum deles (os deputados) foi ouvido. Veio a decisão da ministra Cármen Lúcia mandando a Alerj votar se soltava ou não os cinco. Nós votamos.

    O sr. é investigado por suspeita de "rachid". Dois assessores do senhor são os que mais movimentaram dinheiro, segundo a investigação. No seu gabinete existia o esquema?
    Imagina se o filho de um banqueiro estivesse no gabinete meu e de outro deputado e movimentasse milhões em suas contas. Eu, como deputado, não posso responder sobre o CPF e o CNPJ do assessor, se são 46 ou 49 milhões de reais. O que posso dizer é que no meu gabinete não tem rachadinha.

    Esses dois assessores seus têm negócios fora do gabinete?
    Sim, claro. Mas não tem depósito com habitualidade para o outro, não tem saque em dinheiro.

    Diários

    Putin quer "continuar matando pessoas", diz Trump

    Crusoé Visualizar

    Nem os aliados de Putin escapam dos bombardeios na Ucrânia

    Crusoé Visualizar

    Governo libera R$ 5,1 bilhões em emendas; Alcolumbre é um dos mais beneficiados

    Guilherme Resck Visualizar

    O que Stedile tem a dizer aos líderes do Brics?

    Crusoé Visualizar

    Musk faz enquete sobre criação do 'Partido América'

    Crusoé Visualizar

    Uma moção de repúdio a Lula pela visita a Cristina Kirchner

    Wilson Lima Visualizar

    Mais Lidas

    A tentação do realismo

    A tentação do realismo

    Visualizar notícia
    Chega promete investigar "influência" de Gilmar em Portugal

    Chega promete investigar "influência" de Gilmar em Portugal

    Visualizar notícia
    Deputado quer derrubar a ‘taxa das blusinhas’

    Deputado quer derrubar a ‘taxa das blusinhas’

    Visualizar notícia
    Estudo revela 6 traços do que é ser 'cool' - e não é só carisma

    Estudo revela 6 traços do que é ser 'cool' - e não é só carisma

    Visualizar notícia
    Nem os aliados de Putin escapam dos bombardeios na Ucrânia

    Nem os aliados de Putin escapam dos bombardeios na Ucrânia

    Visualizar notícia
    O que está por trás da “One Big Beautiful Bill” de Trump

    O que está por trás da “One Big Beautiful Bill” de Trump

    Visualizar notícia
    O que Stedile tem a dizer aos líderes do Brics?

    O que Stedile tem a dizer aos líderes do Brics?

    Visualizar notícia
    Pendurado no STF

    Pendurado no STF

    Visualizar notícia
    Putin quer "continuar matando pessoas", diz Trump

    Putin quer "continuar matando pessoas", diz Trump

    Visualizar notícia
    Todos os inimigos de Putin que já 'caíram da janela'

    Todos os inimigos de Putin que já 'caíram da janela'

    Visualizar notícia

    Tags relacionadas

    Alerj

    André Ceciliano

    Crusoé

    entrevista

    Fabrício Queiroz

    Flávio Bolsonaro

    governador

    impeachment

    Rio de Janeiro

    Wilson Witzel

    < Notícia Anterior

    Para o TCU, pequenas empresas estão 'desassistidas' na pandemia

    01.08.2020 00:00 | 4 minutos de leitura
    Visualizar
    Próxima notícia >

    Com sofás velhos e videocassetes, Câmara faz o 'leilão da sucata'

    01.08.2020 00:00 | 4 minutos de leitura
    Visualizar
    author

    Fabio Serapião

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (7)

    Marcelo

    2020-08-03 12:04:34

    Vocês não perdem a oportunidade de pôr o nome do bolsonaro no meio de qualquer reportagem estão igualzinho a Globo lixo.. Não comparar o presidente com esse lixo de Governador? Cada vez mais baixos e mais rasos


    Raimundo

    2020-08-03 09:46:23

    Rio de Janeiro, que pena, Rio de Janeiro!


    Jose

    2020-08-02 01:07:57

    Witzel = Bozo. Brigaram por quanto cada um ganharia na divisão. Puro jogo de cena. Os dois são irmãos siameses!


    Bigorrilho

    2020-08-01 18:35:32

    Investigação já nesse Ceciliano! Rachadona na parada, e o sujeito ainda diz que não tem!


    Rafael

    2020-08-01 18:26:29

    A parte da entrevista sobre o Witzel foi interessante mas a parte da rachid é conversa para boi dormir.


    Volf MS

    2020-08-01 16:01:10

    Familia Ceciliano, do PT e do Rio de Janeiro, esse tem pedigree.


    Alberto, o de sempre

    2020-08-01 15:45:24

    Serapião, toma vergonha na cara. Ceciliano afirma que o Witzel vem reproduzindo no estado.... o resto é da sua cabeça. Uma coisa é oferecer cargos com critérios puramente técnicos, outra é oferecer para poder roubar a vontade. Imbecil.


    Torne-se um assinante para comentar

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (7)

    Marcelo

    2020-08-03 12:04:34

    Vocês não perdem a oportunidade de pôr o nome do bolsonaro no meio de qualquer reportagem estão igualzinho a Globo lixo.. Não comparar o presidente com esse lixo de Governador? Cada vez mais baixos e mais rasos


    Raimundo

    2020-08-03 09:46:23

    Rio de Janeiro, que pena, Rio de Janeiro!


    Jose

    2020-08-02 01:07:57

    Witzel = Bozo. Brigaram por quanto cada um ganharia na divisão. Puro jogo de cena. Os dois são irmãos siameses!


    Bigorrilho

    2020-08-01 18:35:32

    Investigação já nesse Ceciliano! Rachadona na parada, e o sujeito ainda diz que não tem!


    Rafael

    2020-08-01 18:26:29

    A parte da entrevista sobre o Witzel foi interessante mas a parte da rachid é conversa para boi dormir.


    Volf MS

    2020-08-01 16:01:10

    Familia Ceciliano, do PT e do Rio de Janeiro, esse tem pedigree.


    Alberto, o de sempre

    2020-08-01 15:45:24

    Serapião, toma vergonha na cara. Ceciliano afirma que o Witzel vem reproduzindo no estado.... o resto é da sua cabeça. Uma coisa é oferecer cargos com critérios puramente técnicos, outra é oferecer para poder roubar a vontade. Imbecil.



    Notícias relacionadas

    Putin quer "continuar matando pessoas", diz Trump

    Putin quer "continuar matando pessoas", diz Trump

    Crusoé
    05.07.2025 13:12 2 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Nem os aliados de Putin escapam dos bombardeios na Ucrânia

    Nem os aliados de Putin escapam dos bombardeios na Ucrânia

    Crusoé
    05.07.2025 12:27 3 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Governo libera R$ 5,1 bilhões em emendas; Alcolumbre é um dos mais beneficiados

    Governo libera R$ 5,1 bilhões em emendas; Alcolumbre é um dos mais beneficiados

    Guilherme Resck
    05.07.2025 11:00 4 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    O que Stedile tem a dizer aos líderes do Brics?

    O que Stedile tem a dizer aos líderes do Brics?

    Crusoé
    05.07.2025 10:10 2 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Crusoé
    o antagonista
    Facebook Twitter Instagram

    Acervo Edição diária Edição Semanal

    Redação SP

    Av Paulista, 777 4º andar cj 41
    Bela Vista, São Paulo-SP
    CEP: 01311-914

    Redação Brasília

    SAFS Quadra 02, Bloco 1,
    Ed. Alvoran Asa Sul. — Brasília (DF).
    CEP 70070-600

    Acervo Edição diária

    Edição Semanal

    Facebook Twitter Instagram

    Assine nossa newsletter

    Inscreva-se e receba o conteúdo de Crusoé em primeira mão

    Crusoé, 2025,
    Todos os direitos reservados
    Com inteligência e tecnologia:
    Object1ve - Marketing Solution
    Princípios Editoriais Assine Política de privacidade Termos de uso