O terrorismo psicológico do Hamas e a guerra assimétrica
O grupo terrorista Hamas divulgou nesta quinta, 30, um vídeo em que o refém Yarden Bibas, capturado com sua esposa e dois filhos de 4 anos e dez meses (foto) no dia 7 de outubro, afirma que sua família está morta. Na quarta, os terroristas anunciaram que a esposa e os filhos tinham sido mortos,...
O grupo terrorista Hamas divulgou nesta quinta, 30, um vídeo em que o refém Yarden Bibas, capturado com sua esposa e dois filhos de 4 anos e dez meses (foto) no dia 7 de outubro, afirma que sua família está morta.
Na quarta, os terroristas anunciaram que a esposa e os filhos tinham sido mortos, mas o governo de Israel não confirmou a informação.
A estratégia pode ser considerada como terrorismo psicológico. Como o grupo não obedece a nenhuma regra do direito internacional ou humanitário, o Hamas usa o desespero dos que estão sob responsabilidade para atingir a sociedade israelense e, assim, enfraquecer Israel.
"Em uma guerra assimétrica, entre um Estado e um grupo não estatal, as ferramentas do grupo paramilitar para ganhar a guerra vão além da esfera militar e incluem a disputa por narrativas, a propaganda e o terrorismo", diz Karina Stange Calandrin, especialista em relações internacionais e autora do livro Bom dia, Líbano.
"O emprego de estratégias que exploram o sofrimento humano para atingir objetivos políticos é condenável. O respeito à dignidade humana e a busca por soluções pacíficas devem prevalecer em todos os conflitos. O uso de vídeos que exploram a dor pessoal para ganhos políticos é inaceitável e só contribui para a escalada do sofrimento. Em vez disso, mostra-se cada vez mais necessária a busca de diálogo construtivo e soluções que promovam a paz, a justiça e o respeito mútuo", diz Karina.
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