O papel histórico de Trump no Oriente Médio
Presidente americano reverteu o equilíbrio criado após a invasão do Iraque, por George W. Bush, em 2003, que beneficiou o Irã

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (na imagem de IA, com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu), mudou o equilíbrio de forças no Oriente Médio.
Esse processo começou ainda em seu primeiro mandato, entre 2017 e 2020, e continua agora, em seu segundo mandato.
A façanha de Trump foi reverter o cenário criado após a invasão do Iraque, em 2003, que permitiu a ascensão do Irã xiita.
Invasão do Iraque
O presidente americano George W. Bush, republicano como Trump, ordenou a invasão do Iraque em 2003.
O objetivo era impedir que o ditador Saddam Hussein, muçulmano sunita, desenvolvesse armas de destruição em massa.
A guerra se inseriu no contexto da luta global contra o terrorismo.
Os Estados Unidos tinham sofrido seu maior ataque terrorista, no 11 de setembro de 2001, e a população estava disposta a apoiar novos conflitos contra grupos terroristas e seus apoiadores.
A deposição de Saddam Hussein mudou o Oriente Médio, pois o ditador sunita submetia com mão forte a população xiita, mais numerosa.
Sem Saddam, o Irã aumentou sua presença no Iraque, treinando e financiando milícias armadas.
Com a renda obtida pela exportação de petróleo, o Irã escalou seu apoio aos terroristas do Hezbollah no Líbano, ao Hamas na Faixa de Gaza, aos Houthis no Iêmen e à ditadura de Bashar Assad na Síria.
Trump
A história muda quando Trump aparece como o principal obstáculo ao plano Irã de ser hegemônico no Oriente Médio.
Em 2018, Trump rasgou o acordo entre o Irã e as grandes potências, feito com a conivência do democrata Barack Obama, alegando que o país persa financiava o terrorismo e buscava obter bombas nucleares.
Em 2020, Trump costurou os Acordos de Abraão, entre Israel e os países árabes. Seus governantes entenderam que era melhor se unir, pois havia um inimigo em comum, o Irã.
O presidente americano ainda apoiou as ações de Israel que enfraqueceram o Hamas, o Hebollah e os Houthis.
Também enviou caças e bombardeiros para o ataque às instalações nucleares do Irã, em junho deste ano.
Se o Irã se sentiu fortalecido após a invasão do Iraque a ponto de querer se projetar em todo o Oriente Médio, o cenário de hoje é o oposto, com a teocracia xiita encolhida e atemorizada.
E, nisso, Trump teve um papel fundamental.
Leia em Crusoé: Os destaques no discurso de Trump em Israel
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