O maior erro de Bolsonaro, segundo Janaina
A vereadora, que ficou famosa como autora do pedido de impeachment que derrubou Dilma, também mandou recado para Lula

A vereadora Janaina Paschoal (PP, foto) apontou no domingo, 20, o que considera ter sido o "maior erro de Bolsonaro".
Na sexta-feira, 18, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes impôs uma série de restrições ao ex-presidente da República, no âmbito do inquérito que investiga a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos.
Além de ser obrigado a usar uma tornozeleira eletrônica, Bolsonaro terá de permanecer em casa de 19h às 7h e não pode usar redes sociais, uma medida que levou o governo americano a revogar os vistos de ministros do STF e familiares.
"Qual foi o maior erro de Bolsonaro? Ouvir pessoas ainda mais radicais que ele; afastar os moderados ou manter apenas aqueles que, mesmo divergindo, não tinham coragem de desafiar a militância", disse em seu perfil no X a vereadora por São Paulo, que ficou famosa por ser uma das autoras do pedido de impeachment que derrubou Dilma Rousseff do Palácio do Planalto.
Segundo Janaina, "os subservientes afundaram Bolsonaro!". E ela também comentou a atuação de Lula em seu terceiro mandato presidencial:
"O que está fazendo Lula, nessa crise internacional SEM PRECEDENTES? Está se cercando de pessoas como Gleisi Hoffman, que ao invés de chamarem o chefe à racionalidade, instigam-no a elevar o tom, colocando o País em riscos de toda ordem!"
"Pensar macro e recuar"
A vereadora terminou a mensagem dizendo que é "imperioso quebrar com o olhar dual!".
"O País não precisa, ouso dizer, não deve, desagravar quem quer que seja! É preciso pensar macro e recuar, para poder progredir!", finalizou.
A crise da tarifa adicional de 50% para os produtos brasileiros, prometida por Donald Trump para entrar em vigor em 1º de agosto, serve como campo de batalha para bolsonaristas e lulistas, que parecem menos interessados em resolver o problema do que em ganhar espaço eleitoral contra os adversários.
Enquanto a família Bolsonaro atiça o governo americano a impor ainda mais sanções às autoridades brasileiras, sem se importar, inclusive, com um cenário de "terra arrasada", Lula aposta em um discurso de conflito, comprando uma briga que o Brasil não tem condições de enfrentar contra os Estados Unidos.
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