O "date" de Kamala Harris e Tim Walz
Kamala Harris chega na semana da convenção do Partido Democrata — que selará oficialmente seu nome como candidata a presidente — no melhor humor possível: sua campanha ganhou a confiança do eleitor democrata, as pesquisas mostram que a vantagem de Trump desapareceu após a saída de Joe Biden da disputa, a mídia tem tido interesse...
Kamala Harris chega na semana da convenção do Partido Democrata — que selará oficialmente seu nome como candidata a presidente — no melhor humor possível: sua campanha ganhou a confiança do eleitor democrata, as pesquisas mostram que a vantagem de Trump desapareceu após a saída de Joe Biden da disputa, a mídia tem tido interesse na sua campanha. E, principalmente, tem visto em Tim Walz, que deve ser seu candidato a vice, um nome novo e até certo ponto divertido no cenário nacional.
Talvez pensando nisso que, em uma parada na campanha no estado de Michigan, ambos gravaram um vídeo curioso — uma espécie de encontro romântico ("date") entre a atual vice-presidente e quem ela espera ocupar seu lugar a partir de 20 de janeiro de 2025.
Antes de ambos se sentarem à mesa do que aparenta ser um restaurante de tacos, Walz e Harris trocam o que aparenta ser uma conversinha sobre temperos —ela diz que cultiva pimenta, ela afirma que na sua Minnesota onde ele é governador, normalmente a comida é bem leve no tempero.
Ela conta que, ao escolhê-lo para anunciar sua escolha para vice-presidente, o governador não atendeu a ligação — o que prejudicou até um vídeo esperado pela equipe da democrata para anunciar a união. "Eu te liguei, Tim", diz Kamala. "E você não atendeu, Tim". Ele se desculpou: "a ligação mais importante da minha vida e eu não reconheci no identificado de chamadas."
Tim, que tem seis meses a mais que Kamala, se diz um fã de Bruce Springsteen, que viu sua vida mudar após ouvir o disco The River, em 1980. Ela se diz uma pessoa influenciada por Aretha Franklin, Stevie Wonder e Miles Davis. E Prince — que vem do mesmo estado de Walz. "Eu sabia de cor quase todas aquelas músicas", diz a vice-presidente.
A conversa, coreografada e editada para parecer o mais natural possível, Kamala cita o passado como professor e técnico de Walz — visto como um dos pontos de melhor conexão dele com os eleitores indecisos. Ela chega a dizer que a campanha democrata, representando um partido que já está no poder e sendo um dos dois partidos que dividem a política americana há 150 anos , é "a campanha dos azarões" e que a luta é contra quem divide o país. Os dois, no entanto, não citam o nome de Donald Trump em nenhum momento.
Ambos devem falar na convenção democrata, que começa em Chicago na próxima segunda-feira, 19. Walz deve falar na noite do dia 21, e Kamala na noite seguinte.
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