O cartão de visitas da tropa de choque do governo na abertura da CPI
A tropa de choque de Jair Bolsonaro na CPI da Covid mostrou disposição em blindar o presidente da República logo na abertura dos trabalhos da comissão. A sessão de instalação do colegiado começou às 10 horas desta terça-feira, 27, e o presidente nacional do Progressistas, Ciro Nogueira, foi o primeiro a sair em defesa do...
A tropa de choque de Jair Bolsonaro na CPI da Covid mostrou disposição em blindar o presidente da República logo na abertura dos trabalhos da comissão. A sessão de instalação do colegiado começou às 10 horas desta terça-feira, 27, e o presidente nacional do Progressistas, Ciro Nogueira, foi o primeiro a sair em defesa do Planalto.
O parlamentar do Centrão citou o regimento interno do Senado e argumentou que senadores não podem participar de mais de uma CPI concomitantemente. Otto Alencar, que preside os trabalhos da instalação da comissão da Covid, integra a CPI da Chapecoense instalada em 2019 para apurar a situação das vítimas e familiares do acidente com a aeronave do time catarinense. O governista Jorginho Mello, do PL, também faz parte dessa comissão.
“Temos que suspender a CPI da Pandemia até que esse vício seja sanado”, alegou Ciro Nogueira, em questão de ordem. Otto Alencar rejeitou o pleito do presidente do Progressistas porque os integrantes da comissão foram indicados pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. “Vossa excelência está querendo dificultar a instalação da comissão. Cabe questionar o presidente do Senado”, disse Alencar.
Jorginho Mello também saiu imediatamente em defesa dos interesses do governo. No início da sessão, o senador governista apontou a parcialidade do senador e futuro relator da CPI, Renan Calheiros, que é pai do governador de Alagoas, Renan Filho. “Mostra-se imperiosa a declaração do próprio parlamentar de seu impedimento, por haver absoluta presunção de impossibilidade de exercer atividades investigativas”, disse Jorginho. Para ele, não pode haver “um quê de desconfiança”.
Renan já anunciou que não participará de nenhuma deliberação relacionada ao estado. "Desde já, me declaro parcial para tratar de qualquer tema na CPI que envolva Alagoas. Não relatarei ou votarei".
Além dos integrantes da CPI, outros parlamentares participam da sessão da comissão nesta terça-feira, entre eles o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, do MDB.
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Comentários (6)
Luciana
2021-04-27 13:44:24Renan Calheiros não vale nada, igualzinho a todos os outros... mas se conseguirem defenestrar o monstrengo Bolsonaro, aleluia para eles. Tem as minhas palmas. nessa loucura vale qualquer coisa para nós livrar desse governo catastrófico. já viram a pistura desse novo ministro da saúde? envergonha a classe ...
Bronze
2021-04-27 13:02:57Vai virar Pizza, e caso prossiga com um final de destituir o Bozo do Governo. Povo vai para rua contra qualquar Impeachement, pois pior que está sendo o Bozo, ele conseguiu expor a podridão da politica e imprensa brasileira.
Um Velho na Janela
2021-04-27 12:56:56Dentro da, até agora, inócua e bisonha estratégia bolsonarista frente à CPI, cabe considerar o Dono do Piauí como a melhor ferramenta possível para melar os objetivos da dita cuja. Ele não tem qualificação jurídica para enfrentar as feras, mas no campo do "combinemos", arranjos pré-eleitorais, cargos e cheques, ele é imbatível.
MARCELO VALENTE MOURA
2021-04-27 11:43:24Então se inicia a batalha de narrativas e brigas por mais recursos públicos
Leandro
2021-04-27 11:34:29Torço pra q esta CPI funcione e apresente td q foi feito ou deixou de ser feito nessa pandemia. Pasuelo e principalmente JB estão são responsáveis por uma quantidade enorme de mortes e infectados. Q paguem por isso. Impeachment e q sejam julgados, condenados e presos.
Marcos
2021-04-27 10:59:49Começou a dança de vagabundos Parece que a pandemia e os mortos não existe mais kkkkkk absurdo 🤦🏻